Empreendedorismo e capital humano na era da automatização e das deslocalizações
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/5233 |
Resumo: | Qual é o real peso do capital humano em muitos dos novos empreendimentos (e outros não tão novos) que actualmente operam a uma escala global, face ao avanço aparentemente irreversível da automatização associada à inteligência artificial e ao fenómeno da deslocalização do trabalho? O centro nevrálgico de muitos empreendimentos pode ser constituído por muito poucas pessoas (nalguns casos, apenas uma) que se encarrega de tarefas “nobres” associadas à criação e ao desenho de novos produtos ou modelos de negócio e subcontrata, por medida, nas mais variadas partes do mundo, todas as outras actividades necessárias ao funcionamento da empresa. Estes tarefeiros podem ser trabalhadores indiferenciados ou altamente especializados, podem ser independentes ou funcionários de uma empresa subcontratada, trabalhar no mesmo sítio ou espalhados por vários continentes; tendencialmente, se for exequível, serão substituídos por algoritmos informáticos. Muito deste capital humano compete diariamente, a uma escala global, em verdadeiros leilões de contratação, fazendo baixar o preço do trabalho e gerando desemprego. A automatização de muitos processos, torna obsoletos vários empregos. Argumenta-se que isto não é tão grave como parece porque esta nova economia, se extingue postos de trabalho, também cria outros, embora exigindo distintas competências. Mas será esta reconversão possível para a maioria das pessoas? Se não é, que fazer com as pessoas sem ocupação? Estas questões, estranhamente, ainda não emergiram à superfície do debate político, salvo raríssimas excepções. |
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