A recuperação económica na União Europeia: perspectivas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farto, Manuel
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Morais, Henrique
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/2841
Resumo: Nas páginas anteriores, procurou analisar- -se a situação económica da União Europeia no rescaldo de uma crise que, provavelmente, terá alterado a organização económica e social, se não de toda a Europa, pelo menos de um número considerável de países, em especial da chamada periferia da área do euro. Trata-se, agora, de refletir sobre o futuro próximo da economia mundial, uma economia também fragmentada entre países emergentes que mantêm, no geral, o forte dinamismo que os caracterizou nas últimas duas décadas, os EUA que parecem apostados em recuperar níveis de crescimento que permitam manter-se como a principal potência económica mundial, ainda que essa recuperação seja ainda pouco evidente e, por último, uma Europa absolutamente heterogénea, mesmo quando limitamos a análise ao conjunto de países que têm o euro como moeda oficial. Os sinais de consolidação da recuperação económica mundial são bastante evidentes, ainda que, como iremos referir adiante, subsistam algumas incertezas, mais relacionadas com o contexto geopolítico do que propriamente com motivações económicas. Por um lado, o mundo deverá continuar a contar com o forte dinamismo das economias emergentes, lideradas por uma China em que o crescimento do PIB parece estar a estabilizar nuns “modestos” 7% a 8% ao ano e, em geral, pela continuada robustez das economias emergentes do Sudeste Asiático. Neste contexto, mesmo os receios em torno de uma diminuição mais substancial do crescimento económico no motor asiático (a China) parecem esbarrar na determinação das autoridades oficiais chinesas em impedir um abrandamento mais expressivo.
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