Cardiomiopatia hipertrófica felina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, António Manuel Graça de Matos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/19029
Resumo: A Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) é uma doença é a doença cardíaca primária mais comum em gatos causada por uma mutação genética autossómica de dominância incompleta com apresentações clínicas variadas que apresenta uma grande dispersão mundial e racial. O carácter hereditário desta doença cardíaca resulta de uma mutação genética autossómica dominante com penetração incompleta, sendo mais exuberante em situações de homozigotia. A mutação mais comum ocorre em genes que codificam para a Proteína C3 de Ligação à Miosina, com alterações estruturais do mesmo e consequente hipertrofia concêntrica parcial ou total do ventrículo esquerdo. Com o aumento do septo interventricular, dos músculos papilares e/ou da parede do ventrículo esquerdo, ocorre comprometimento tanto do enchimento ventricular como do seu relaxamento, o que por sua vez contribui para a progressão da hipertrofia. A diminuição da câmara cardíaca, a diminuição do débito cardíaco, o aumento compensatório do ritmo, o aumento da pressão de enchimento diastólico e o aumento do átrio esquerdo predispõem para uma insuficiência cardíaca congestiva, formação trombos e até morte súbita. A avaliação clínica de um gato com suspeita de Cardiomiopatia Hipertrófica deve ser exaustiva, mesmo que o diagnóstico definitivo apenas possa ser confirmado através de ecocardiografia e de métodos de biologia molecular no sentido de identificar a mutação genética. A ecocardiografia pode ainda ser útil para direcionar a terapêutica em função do grau de hipertrofia estabelecer prognóstico. Atualmente, em medicina humana, existem outras formas de terapêutica, como o novo MYK 461, que se revelam bastante promissores.
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