Revascularização completa versus da lesão culprit em enfarte agudo do miocárdio com supra ST em pacientes com doença multi-vaso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/80456 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Cardiologia, apresentado á faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Revascularização completa versus da lesão culprit em enfarte agudo do miocárdio com supra ST em pacientes com doença multi-vasoEnfarte do miocárdioRevascularização miocárdicaCardiologiaTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Cardiologia, apresentado á faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: Em doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio com elevação do segmento ST (EAMCSST) e Doença multi-vaso (DMV), o tratamento de escolha é a Intervenção Coronária Percutânea (ICP) primária dirigida apenas ao vaso culprit. Contudo, dado a presença de DMV estar associada a pior prognóstico comparativamente com a doença de um só vaso, a possibilidade de tratar as lesões secundárias potencialmente instáveis é um dos principais motivos para a realização de revascularização completa. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da revascularização completa durante o internamento em comparação com a revascularização apenas da lesão culprit, em pacientes com EAMCSST e DMV. Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo de uma amostra de 331 doentes consecutivos internados na Unidade de Cuidados Intensivos Coronários do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, com diagnóstico de EAMCSST e DMV, submetidos a ICP com revascularização do vaso culprit ou revascularização completa. O coorte de doentes foi dividido em dois grupos: revascularização apenas da lesão culprit (RLC) e revascularização completa (RC). Resultados: O grupo RLC incluiu 259 doentes (78,25%) e o grupo MVR 72 doentes (21,75%). Na análise univariável, os doentes do grupo RC eram mais novos, apresentaram valor de clearance da creatinina significativamente maior e realizaram maior número de angioplastias nas artérias descendente anterior, circunflexa e coronária direita e colocaram mais stents nestas mesmas artérias. Nos doentes do grupo RLC, foi identificado um maior número de lesões e na sua maioria a lesão culprit estava localizada na artéria descendente anterior. Não se verificou diferença significativa na mortalidade intra-hospitalar, a 30 dias, 1 ano ou a longo prazo entre os dois grupos. Não se apurou diferença nos MACE entre os dois grupos no follow-up a 1 ano e a longo prazo, mas houve uma menor taxa de MACE a 30 dias no grupo RC. Na análise multivariável, a revascularização completa não foi significativamente relacionada com os MACE a 30 dias. O único fator que mostrou ser preditivo de MACE a 30 dias foi a tensão arterial diastólica (OR 0,958, p=0,037). Conclusões: Não se verificou vantagem clara da revascularização completa versus revascularização da lesão culprit pelo que se recomenda que a abordagem dos doentes com EAMCSST e DMV seja orientada à luz das guidelines atuaisBackground: In patients with ST Elevation Myocardial Infarction (STEMI) and multivessel disease (MVD), the standard approach is primary Percutaneous Coronary Intervention (PCI) of the culprit vessel only. However, since the presence of MVD is associated with a poor prognosis compared to single vessel disease, the opportunity of treating the potentially instable secondary lesions is one of the leading reasons to perform complete revascularization. Objectives: The goal of this study was to evaluate the efficacy and safety of complete revascularization during hospitalization compared to culprit lesion only revascularization, in STEMI and MVD patients. Methods: An observational study was performed with a cohort of 331 consecutive patients admitted to the Coronary Intensive Care Unit of the Coimbra’s University Hospital Centre, with the diagnosis of STEMI and MVD, submitted to PCI with culprit lesion or complete revascularization. The patient’s cohort was divided into two groups: culprit lesion revascularization (CLR) and complete revascularization (CR). Results: The CLR group included 259 patients (78,25%) and the CR group 72 patients (21,75%). In univariate analysis, CR patients were younger, presented a significantly higher value of creatinine clearance, performed more angioplasties of anterior descendent, circumflex and right coronary arteries and placed more stents in these same arteries. In CLR patients, it was identified a higher number of lesions and, in most of them, the culprit lesion was located in the anterior descendent artery. It was not verified a significant difference between groups in in-hospital, 30 days, 1 year and long term mortality. It was not found difference in MACE between the two groups over 1 year and long term follow-up, however there was a lower rate of MACE over 30 days in CR group. In multivariate analysis, complete revascularization was not significantly related to 30 days MACE. The only factor that demonstrated to be predictive of 30 days MACE was diastolic blood pressure (OR 0,958, p=0,037). Conclusions: No clear advantage has been shown of complete revascularization versus culprit lesion revascularization, therefore it is recommended that the approach of STEMI and MVD patients should be guided by current guidelines2012-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/80456http://hdl.handle.net/10316/80456porRepolho, Diana Catarina Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/80456Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:02:52.318675Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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