Reminiscência do culto de Ísis no território português : o exemplo de Braga (Bracara Augusta)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sales, José das Candeias
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Sousa, Rogério Ferreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.2/3459
Resumo: Quando consideramos o legado da antiga civilização egípcia à cultura universal, é no campo das crenças, dos cultos e das divindades que a sua influência e repercussão se fazem sentir de forma mais indelével e durável. Levados por navegantes e comerciantes, os cultos dos deuses naturais do Egipto conheceram uma grande expansão, nomeadamente através da koiné helenística que os propagou rapidamente pelo Mediterrâneo e, depois, pelo território do Império Romano, que acabou por os levar a zonas mais ou menos recônditas do império, vindo, por fim, alguns, a ser cristianizados sob nomenclatura do santoral cristão. A deusa Ísis foi uma dessas divindades e o seu culto um dos que inquestionavelmente maior sucesso conheceu praticamente até ao início da Idade Média europeia. Também no território que hoje é Portugal é possível identificar a presença de cultos dedicados a Ísis, nomeadamente em Bracara Augusta (Braga), Pax Julia (Beja), Aqua Flaviae (Chaves), Salacia (Alcácer do Sal), entre outros. Neste texto, analisa-se a sobejamente conhecida uma dedicatória do século II a Ísis Augusta patente nos muros das capelas laterais da Sé de Braga, da autoria de uma sacerdotisa do culto imperial do conventus de Bracara Augusta chamada Lucrecia Fida.
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