Kids' rooms as plus territory.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.289 |
Resumo: | Tornou-se uma condição dos tempos modernos o “estar em movimento” (Bauman 1998, Rushdie 1995, Diken 1998). Nós movimentamo-nos fisicamente, mentalmente e, em particular, virtualmente. O novo espaço global e o uso das novas tecnologias minam a velha concepção de Lar. Nos dias de hoje o Lar tem de ser revitalizado. É importante porque em casa tentamos tácticas para “nos fazermos sentir em casa” [to home oneself’], uma capacidade mais importante do que nunca, dado que nos afastamos da ideia hegemónica de um lar, para a táctica de nos sentirmos em casa, eventualmente através de meios mais móveis. Eu investiguei como é que crianças de 10-11 anos se fazem sentir em casa, como é que domesticam e capturam territórios e lugares. O que é que as nossas crianças fazem para conseguir lugar, espaço e salas que lhes pertencem? Como é que elas “fazem casa” [do home]? “Fazer-se sentir em casa” pode ser entendido como uma auto-tecnologia ou como uma táctica (de Certeau, 1984), uma táctica para conseguir espaço à sua volta nos lugares em que se fica, um modo de se arrumar entre o bem conhecido e o desconhecido. Constitui uma táctica que pode ser usada noutros espaços que não o do lar, como nas escolas ou noutro tipo de relações pedagógicas. |
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Kids' rooms as plus territory.Número 2 - Pluralidade de olhares sobre escolas e famílias e suas intra e inter-relações.Tornou-se uma condição dos tempos modernos o “estar em movimento” (Bauman 1998, Rushdie 1995, Diken 1998). Nós movimentamo-nos fisicamente, mentalmente e, em particular, virtualmente. O novo espaço global e o uso das novas tecnologias minam a velha concepção de Lar. Nos dias de hoje o Lar tem de ser revitalizado. É importante porque em casa tentamos tácticas para “nos fazermos sentir em casa” [to home oneself’], uma capacidade mais importante do que nunca, dado que nos afastamos da ideia hegemónica de um lar, para a táctica de nos sentirmos em casa, eventualmente através de meios mais móveis. Eu investiguei como é que crianças de 10-11 anos se fazem sentir em casa, como é que domesticam e capturam territórios e lugares. O que é que as nossas crianças fazem para conseguir lugar, espaço e salas que lhes pertencem? Como é que elas “fazem casa” [do home]? “Fazer-se sentir em casa” pode ser entendido como uma auto-tecnologia ou como uma táctica (de Certeau, 1984), uma táctica para conseguir espaço à sua volta nos lugares em que se fica, um modo de se arrumar entre o bem conhecido e o desconhecido. Constitui uma táctica que pode ser usada noutros espaços que não o do lar, como nas escolas ou noutro tipo de relações pedagógicas.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2006-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.289eng1646-2335Winther, Ida Wentzelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:33Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/289Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:32.471079Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Tornou-se uma condição dos tempos modernos o “estar em movimento” (Bauman 1998, Rushdie 1995, Diken 1998). Nós movimentamo-nos fisicamente, mentalmente e, em particular, virtualmente. O novo espaço global e o uso das novas tecnologias minam a velha concepção de Lar. Nos dias de hoje o Lar tem de ser revitalizado. É importante porque em casa tentamos tácticas para “nos fazermos sentir em casa” [to home oneself’], uma capacidade mais importante do que nunca, dado que nos afastamos da ideia hegemónica de um lar, para a táctica de nos sentirmos em casa, eventualmente através de meios mais móveis. Eu investiguei como é que crianças de 10-11 anos se fazem sentir em casa, como é que domesticam e capturam territórios e lugares. O que é que as nossas crianças fazem para conseguir lugar, espaço e salas que lhes pertencem? Como é que elas “fazem casa” [do home]? “Fazer-se sentir em casa” pode ser entendido como uma auto-tecnologia ou como uma táctica (de Certeau, 1984), uma táctica para conseguir espaço à sua volta nos lugares em que se fica, um modo de se arrumar entre o bem conhecido e o desconhecido. Constitui uma táctica que pode ser usada noutros espaços que não o do lar, como nas escolas ou noutro tipo de relações pedagógicas. |
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