Propriedades físicas de argamassa geopolimérica de lamas residuais das minas da Panasqueira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3421 |
Resumo: | O reaproveitamento das lamas residuais das Minas da Panasqueira em materiais geopoliméricos, permite por um lado diminuir o impacto ambiental negativo do seu depósito à superfície, e por outro lado, em substituição de cimento Portland, contribui para a diminuição do nível de emissões de gases com efeito de estufa. O presente trabalho insere-se no desenvolvimento de um elemento (argamassa) geopolimérica à base de lamas residuais das minas da Panasqueira para aplicação em paredes de edifício, procurando conhecer e melhorar o seu comportamento térmico. Na caracterização dos materiais de base para a argamassa geopolimérica, estudou-se a possibilidade de aumentar a superfície específica da lama residual para poder aumentar a sua reactividade e consequentemente melhorar o desempenho da resistência mecânica. Foram utilizadas duas formas para aumentar a superfície específica: moer antes do tratamento térmico e moer depois do tratamento térmico, tendo-se verificado que a melhor forma é a segunda. Na elaboração da mistura foi utilizado um software “ALKALE” para o cálculo dos activadores alcalinos para uma determinada massa do precursor. Foram também estudadas determinadas propriedades físicas e mecânicas, tendo-se verificado que para as condições que optimizam a resistência mecânica, a trabalhabilidade é baixa e a utilização do introdutor de ar origina misturas mais compactas mas não altera de forma significativa a trabalhabilidade. A adição de água teve um efeito mais eficaz na trabalhabilidade. A argamassa geopolimérica apresentou elevada resistência à flexão, mas em idades iniciais mais baixas que a argamassa de cimento, enquanto que na compressão verificou-se o contrario. O ensaio térmico das argamassas de cimento e geopoliméricas, mostraram que as argamassas geopoliméricas tem melhores desempenhos, comparativamente às argamassas de cimento Portland, com maiores resistências térmicas e menores condutibilidades térmicas. |
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Propriedades físicas de argamassa geopolimérica de lamas residuais das minas da PanasqueiraGeopolímerosLamas residuaisGeopolímeros - Resistência térmicaGeopolímeros - Condutibilidade térmicaArgamassas geopolíméricasO reaproveitamento das lamas residuais das Minas da Panasqueira em materiais geopoliméricos, permite por um lado diminuir o impacto ambiental negativo do seu depósito à superfície, e por outro lado, em substituição de cimento Portland, contribui para a diminuição do nível de emissões de gases com efeito de estufa. O presente trabalho insere-se no desenvolvimento de um elemento (argamassa) geopolimérica à base de lamas residuais das minas da Panasqueira para aplicação em paredes de edifício, procurando conhecer e melhorar o seu comportamento térmico. Na caracterização dos materiais de base para a argamassa geopolimérica, estudou-se a possibilidade de aumentar a superfície específica da lama residual para poder aumentar a sua reactividade e consequentemente melhorar o desempenho da resistência mecânica. Foram utilizadas duas formas para aumentar a superfície específica: moer antes do tratamento térmico e moer depois do tratamento térmico, tendo-se verificado que a melhor forma é a segunda. Na elaboração da mistura foi utilizado um software “ALKALE” para o cálculo dos activadores alcalinos para uma determinada massa do precursor. Foram também estudadas determinadas propriedades físicas e mecânicas, tendo-se verificado que para as condições que optimizam a resistência mecânica, a trabalhabilidade é baixa e a utilização do introdutor de ar origina misturas mais compactas mas não altera de forma significativa a trabalhabilidade. A adição de água teve um efeito mais eficaz na trabalhabilidade. A argamassa geopolimérica apresentou elevada resistência à flexão, mas em idades iniciais mais baixas que a argamassa de cimento, enquanto que na compressão verificou-se o contrario. O ensaio térmico das argamassas de cimento e geopoliméricas, mostraram que as argamassas geopoliméricas tem melhores desempenhos, comparativamente às argamassas de cimento Portland, com maiores resistências térmicas e menores condutibilidades térmicas.The reuse of Panasqueira Mine waste mud in geopolymeric materials, contributes to reduce the negative environmental impact of deposit in dams, and as cement replacement contributes to the decrease the level of emissions of greenhouse gases. This work is part of a research work to develop of an element (mortar) geopolymer-based waste mud of Panasqueira mines for use in building walls, in order to improve the energy performance of the building envelop. In the characterization of materials for the geopolymer mortar, it was found that there was need to increase the specific surface of waste mud in order to increase its reactivity and consequently improve the performance of mechanical strength. Two ways to increase the specific surface area were adopted: calcination before grinding and grinding after calcination, being the second the best way. In preparing the mixture software ALKALI was used for calculating the alkaline activators for a given mass of the precursor. Physical and mechanical properties were also studied. It was found that for the conditions that optimize the mechanical strength, workability is low and the use of an air entrainment agent originates more compact mixes but does not alter significantly the workability. The addition of water had the best effect. The geopolymer mortar was highly bending strength but at early ages, lower than the cement mortar, while in the compressive strength the opposite was verified. Thermal testing of cement and geopolymer mortars showed test the second has better performance, presenting higher thermal resistance and lower thermal conductivity.Gomes, João Paulo de CastroSilva, Pedro Nuno Dinho Pinto dauBibliorumCenteio, João da Cruz Sequeira2015-06-01T16:41:36Z20112011-102011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3421porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:48Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3421Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:50.570079Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O reaproveitamento das lamas residuais das Minas da Panasqueira em materiais geopoliméricos, permite por um lado diminuir o impacto ambiental negativo do seu depósito à superfície, e por outro lado, em substituição de cimento Portland, contribui para a diminuição do nível de emissões de gases com efeito de estufa. O presente trabalho insere-se no desenvolvimento de um elemento (argamassa) geopolimérica à base de lamas residuais das minas da Panasqueira para aplicação em paredes de edifício, procurando conhecer e melhorar o seu comportamento térmico. Na caracterização dos materiais de base para a argamassa geopolimérica, estudou-se a possibilidade de aumentar a superfície específica da lama residual para poder aumentar a sua reactividade e consequentemente melhorar o desempenho da resistência mecânica. Foram utilizadas duas formas para aumentar a superfície específica: moer antes do tratamento térmico e moer depois do tratamento térmico, tendo-se verificado que a melhor forma é a segunda. Na elaboração da mistura foi utilizado um software “ALKALE” para o cálculo dos activadores alcalinos para uma determinada massa do precursor. Foram também estudadas determinadas propriedades físicas e mecânicas, tendo-se verificado que para as condições que optimizam a resistência mecânica, a trabalhabilidade é baixa e a utilização do introdutor de ar origina misturas mais compactas mas não altera de forma significativa a trabalhabilidade. A adição de água teve um efeito mais eficaz na trabalhabilidade. A argamassa geopolimérica apresentou elevada resistência à flexão, mas em idades iniciais mais baixas que a argamassa de cimento, enquanto que na compressão verificou-se o contrario. O ensaio térmico das argamassas de cimento e geopoliméricas, mostraram que as argamassas geopoliméricas tem melhores desempenhos, comparativamente às argamassas de cimento Portland, com maiores resistências térmicas e menores condutibilidades térmicas. |
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