Profilaxia de infeções sexualmente transmissíveis na criança e adolescente vítima de abuso sexual
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2013.3335 |
Resumo: | Abuso sexual é o envolvimento de uma criança ou adolescente em actividades que resultam na satisfação sexual de um adulto ou outra pessoa mais velha1. Pode ocorrer contacto com líquidos biológicos com risco de transmissão do vírus da hepatite B (VHB), vírus da hepatite C (VHC), vírus da imunodeficiência humana (VIH) e outros agentes de transmissão sexual, provocando grande ansiedade à vítima e cuidadores e resultando em recurso aos serviços de urgência. As presentes recomendações têm como objectivo definir uma política comum a todos os hospitais que garanta os cuidados mais adequados a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Apesar de o risco de transmissão de uma infecção sexualmente transmissível (IST) ser habitualmente baixo, o clínico deve informar e minimizar a possibilidade de ocorrer doença. Considerações medico-legais não serão abordadas neste documento. Risco de aquisição de IST - indicadores de rastreio e profilaxia: O abusador deve ser identificado e avaliado o risco do seu estado infeccioso, já que se relaciona directamente com o risco de transmissão de doença à vítima. A aquisição de uma IST depende da prevalência de ISTs na comunidade, do tipo e frequência do contacto, número de abusadores, infecciosidade dos microrganismos, susceptibilidade da vítima às infecções (trauma genital, imaturidade imunológica) e tempo até ao início da profilaxia. Considera-se risco elevado de aquisição de ISTs após um abuso sexual se:2,3 - A vítima apresenta sinais/sintomas de IST; - Outra criança/adolescente exposta ao mesmo meio ambiente apresenta uma IST; - O abusador é conhecido e considerado de alto risco para ISTs; - O abusador é desconhecido; - Existe evidência clínica de penetração anal, vaginal ou oral. As recomendações em crianças são baseadas no risco de transmissão e seroconversão em adultos. No entanto, apesar da escassez de dados, o abuso sexual na idade pediátrica merece uma avaliação particular.4 |
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