Avaliação da qualidade de vida dos médicos do ACES do Baixo Mondego
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/30773 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Medicina Geral e Familiar), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Avaliação da qualidade de vida dos médicos do ACES do Baixo MondegoQualidade de vidaStressBurnout profissionalTrabalho final de mestrado integrado em Medicina (Medicina Geral e Familiar), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: A qualidade de vida e a vulnerabilidade ao stress devem ser estudadas para evitar o aparecimento de situações de maior gravidade, nomeadamente o burnout. Objetivo: Estudo da qualidade de vida e da vulnerabilidade ao stress nos médicos do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego: sua avaliação e verificação do impacto do tipo de estrutura em que trabalham. Materiais e Métodos: Numa amostra aleatória e representativa dos médicos do ACES do Baixo Mondego, foi aplicado um questionário epidemiológico (idade, sexo, especialista/interno e local de trabalho) e os instrumentos EQ-5D e 23-QVS com fiabilidade já verificada para a população portuguesa. A amostra foi obtida por sorteio das Unidades de Saúde Familiares (USFs) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSPs) ordenadas por ordem alfabética após conhecimento do número de médicos em cada unidade. Foi efetuada estatística descritiva e inferencial. Resultados: Foi obtida uma amostra de 105 elementos (proporção de resposta de 62,1%), com uma média de idades de 40,1±13,3 anos, sendo 70,5% mulheres, 59,0% trabalhadores em USF e 49,5% especialistas em MGF. No EQ-5D verificamos que 71,4% dos inquiridos apresentam um resultado acima da média de corte da população portuguesa, sem diferenças estatísticas para sexo, grau na carreira e unidade de trabalho. No 23-QVS, 81,0% dos médicos mostraram-se resistentes ao stress psicológico, sem diferenças estatísticas para as variáveis sociodemográficas consideradas. Verificou-se correlação entre os resultados do 23-QVS e do EQ-5D (r=-0,213; p=0,029). Em função do EQ-5D verificamos que apenas o Fator 6 do 23-QVS (subjugação) apresenta diferença significativa (p=0,043). Discussão: A subjugação será matéria de estudo em futuras investigações que permitam conhecer os seus determinantes e como intervenções podem obviar o desenvolvimento de quadros psicológicos adversos futuros. Conclusões: Existe uma boa qualidade de vida e resistência psicológica ao stress a nível dos médicos do ACES do Baixo Mondego. As variáveis sociodemográficas analisadas não contribuem para os resultados obtidos. Na correlação entre EQ-5D e 23-QVS inferimos que melhor qualidade de vida levará a maior resistência ao stress. Concluímos, ainda, que o Fator que mais contribui para o desenvolvimento de stress é o Fator 6 (subjugação)Introduction: Quality of life and vulnerability to stress must be studied to avoid the appearance of more severe situations, namely burnout. Objective: Study of the quality of life and vulnerability to stress among doctors of the Grouped Health Centers of Baixo Mondego: evaluation and verification of the impact of their work structure. Materials and Methods: In a random representative sample comprising doctors of the Grouped Health Centers of Baixo Mondego, an epidemiologic survey (age, sex, family doctors or trainees and workplace) and the instruments EQ-5D and 23-QVS, with verified reliability in the Portuguese population, were applied. To choose the sample a draw was made in total of the Family Healthcare Units (FHCUs) and Personalized Healthcare Units (PHCUs) arranged in alphabetical order after knowing the number of doctors in each unit to have a representative sample. Descriptive and inferential statistical analyses were performed. Results: A sample of 105 elements (answering ratio of 62.1%), with a mean age of 40.1±13.3 years old, was obtained. In this sample, 70.5% of the elements were female, 59.0% belonged to the USFs and 49.5% were family doctors. For the EQ-5D, 71.4% of the surveyed had a result above the cut point for the Portuguese population, without statistical differences for sex, career degree and working unity. For the 23-QVS, 81.0% of the doctors were resistant to the psychological stress, with no statistical differences for the sociodemographic variables. A correlation was verified between the results of 23-QVS and EQ-5D (r=-0,213; p=0,029). Relating EQ-5D with the factors of 23-QVS, only Factor 6 (relating to subjugation) shows statistical significance (p=0,043). Discussion: The subjugation will be matter of study in future investigations that will allow to know their determinants and how interventions can prevent the development of future adverse psychological events. Conclusion: It exists good quality of life and psychological resistance to stress in the doctors of the Grouped Health Centers of Baixo Mondego. The sociodemographic variables do not contribute to the obtained results. In the correlation between EQ-5D and 23-QVS we infer that a better quality of life results in a greater stress resistance. Furthermore, we conclude that the major contributive Factor for stress development is the Factor 6 (subjugation).2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/30773http://hdl.handle.net/10316/30773TID:201628295porSilva, Diana Cristina Almeida dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:43Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/30773Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:34.083961Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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