Os estudantes da Universidade de Coimbra da reforma pombalina à implantação da República, 1772-1910
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/90551 https://doi.org/10.4000/lerhistoria.6642 |
Resumo: | A Universidade de Coimbra exercia um claro fascínio nas gerações sucessivas de estudantes, que viam nela a instituição das futuras elites e, mesmo, da ascensão ao poder. Quem eram os estudantes de Coimbra? Quem era a mocidade académica? Que motivações a estimulavam? O quadro do universo estudantil de 1772 a 1910 é analisado em diferentes vertentes, tendo em conta as conjunturas, os perfis socioeconómicos dos alunos, evidenciando as continuidades e descontinuidades ou mesmo ruturas nos percursos escolares. O estudante universitário era, no período em análise, essencialmente de origem burguesa, daí que a Universidade fosse classista. A indicação da origem geográfica e social, das práticas quotidianas, da vivência facetada dos estudantes permite, com base nas fontes utilizadas, espelhar o perfil do estudante, a sua ligação à vida universitária e urbana, a sua força social e política. |
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Os estudantes da Universidade de Coimbra da reforma pombalina à implantação da República, 1772-1910The Students of the University of Coimbra, 1772-1910Les étudiants de l’Université de Coimbra de la réforme pombaline à la République, 1772-1910Universidade de CoimbraUniversity of Coimbraestudantesvida universitáriaacademia de Coimbrastudentsuniversity lifeCoimbra academiaUniversité de Coimbraétudiantsvie universitaireacadémie de CoimbraA Universidade de Coimbra exercia um claro fascínio nas gerações sucessivas de estudantes, que viam nela a instituição das futuras elites e, mesmo, da ascensão ao poder. Quem eram os estudantes de Coimbra? Quem era a mocidade académica? Que motivações a estimulavam? O quadro do universo estudantil de 1772 a 1910 é analisado em diferentes vertentes, tendo em conta as conjunturas, os perfis socioeconómicos dos alunos, evidenciando as continuidades e descontinuidades ou mesmo ruturas nos percursos escolares. O estudante universitário era, no período em análise, essencialmente de origem burguesa, daí que a Universidade fosse classista. A indicação da origem geográfica e social, das práticas quotidianas, da vivência facetada dos estudantes permite, com base nas fontes utilizadas, espelhar o perfil do estudante, a sua ligação à vida universitária e urbana, a sua força social e política.The University of Coimbra played a huge fascination over the generations of students who saw it as the institution of the upcoming elites and, even, of the uprising power. Who were the students of Coimbra? Who was the academic youth? Which motivations stimulated them? The students’ universe from 1772 to 1910 is analysed in different strands, considering the context and the socioeconomic profiles of the students, highlighting the continuities, discontinuities and even ruptures of their school paths. The university student was, in the analysed period, essentially of bourgeois origin, and the university was, therefore, class-based. The reference to the social and geographical origin, daily practices and life experience of the students allows to profile the students, their connection to both the university and the urban life, and their social and political strength.L’Université de Coimbra exerça une véritable fascination sur les générations successives d’étudiants qui voyaient en elle l’institution formant les futures élites et les préparant à monter au pouvoir. Qui donc étaient les étudiants de Coimbra ? Qu’était la jeunesse académique ? Quelles en étaient les aspirations ? Nous étudions l’univers des étudiants de 1771 à 1910 sous ses divers aspects, prenant en considération les conjonctures, les profils socio-économiques, mettant en évidence les continuités et les discontinuités, voire les ruptures dans les parcours. L’étudiant était, durant cette période, essentiellement d’origine bourgeoise, ce qui explique que l’Université fût attachée aux classes privilégiées. L’analyse de l’origine géographique et sociale, des pratiques quotidiennes, du vécu varié des étudiants permet, d’après les sources utilisées, d’apercevoir l’interaction de l’Université avec la vie publique, le lien de l’étudiant à la vie universitaire et urbaine, du citoyen à la politiqueISCTE (UL)2020-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/90551http://hdl.handle.net/10316/90551https://doi.org/10.4000/lerhistoria.6642por2183-77910870-6182Vaquinhas, IreneRibeiro, Maria Manuela Tavaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T10:28:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/90551Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:10:39.691425Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Universidade de Coimbra exercia um claro fascínio nas gerações sucessivas de estudantes, que viam nela a instituição das futuras elites e, mesmo, da ascensão ao poder. Quem eram os estudantes de Coimbra? Quem era a mocidade académica? Que motivações a estimulavam? O quadro do universo estudantil de 1772 a 1910 é analisado em diferentes vertentes, tendo em conta as conjunturas, os perfis socioeconómicos dos alunos, evidenciando as continuidades e descontinuidades ou mesmo ruturas nos percursos escolares. O estudante universitário era, no período em análise, essencialmente de origem burguesa, daí que a Universidade fosse classista. A indicação da origem geográfica e social, das práticas quotidianas, da vivência facetada dos estudantes permite, com base nas fontes utilizadas, espelhar o perfil do estudante, a sua ligação à vida universitária e urbana, a sua força social e política. |
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