Quando os Músculos Não Obedecem…
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2016.6746 |
Resumo: | As paralisias periódicas dividem-se em hipercaliémicas e hipocaliémicas, subdividindo-se as últimas em periódica e não-periódica. A paralisia hipocaliémica periódica familiar é uma canalopatia do músculo esquelético, autossómica dominante, que se caracteriza por episódios de paresia muscular e hipocaliemia, de duração variável. Têm normalmente início na primeira ou segunda décadas de vida, sendo os episódios precipitados por refeições ricas em hidratos de carbono, por frio ou por exercício físico intenso. Apresentam-se dois casos clínicos de paralisia hipocaliémica periódica familiar, cujas crises se iniciaram na infância e adolescência, tendo sido precipitadas pelo frio e exercício físico. A combinação de história familiar positiva e da clínica estabeleceram o diagnóstico, indicando o tratamento. A raridade da patologia é a principal barreira ao diagnóstico e escolha terapêutica. A ocorrência das primeiras manifestações clínicas na adolescência, associada à cronicidade da patologia com necessidade de terapêutica de manutenção e alteração do estilo de vida, promovem a recorrência das crises e internamentos, aumentado a morbimortalidade. |
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As paralisias periódicas dividem-se em hipercaliémicas e hipocaliémicas, subdividindo-se as últimas em periódica e não-periódica. A paralisia hipocaliémica periódica familiar é uma canalopatia do músculo esquelético, autossómica dominante, que se caracteriza por episódios de paresia muscular e hipocaliemia, de duração variável. Têm normalmente início na primeira ou segunda décadas de vida, sendo os episódios precipitados por refeições ricas em hidratos de carbono, por frio ou por exercício físico intenso. Apresentam-se dois casos clínicos de paralisia hipocaliémica periódica familiar, cujas crises se iniciaram na infância e adolescência, tendo sido precipitadas pelo frio e exercício físico. A combinação de história familiar positiva e da clínica estabeleceram o diagnóstico, indicando o tratamento. A raridade da patologia é a principal barreira ao diagnóstico e escolha terapêutica. A ocorrência das primeiras manifestações clínicas na adolescência, associada à cronicidade da patologia com necessidade de terapêutica de manutenção e alteração do estilo de vida, promovem a recorrência das crises e internamentos, aumentado a morbimortalidade. |
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