A emergência de organizações da economia social e solidária de 2º nível como estratégia individual de promoção da sustentabilidade das organizações de 1º nível: O caso da ADL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quintela, Ana Cristina Branco
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/3744
Resumo: O presente trabalho pretende compreender se as organizações da economia social e solidária de 2º nível, resultam de estratégias individuais, empreendidas por organizações de 1º nível, no sentido de procuraram assegurar a sua própria sustentabilidade. Desta forma a análise resulta, essencialmente, de duas componentes. Uma componente teórica, de aprofundamento de dois conceitos centrais: economia social e solidária, e o consorzi (consórcios italianos), que serviram de fundamentação base para o estudo de caso escolhido. A componente prática, teve como propósito analisar uma entidade portuguesa que correspondesse, no essencial, às características diferenciadoras dos consórcios italianos, verificando, em que medida, este derivava da vontade comum das entidades que o constituem. Para isso, recorreu-se à utilização de uma abordagem qualitativa, privilegiando o contacto directo com sócios, órgãos sociais e estrutura técnica, e valorizando a diversidade decorrente da tipologia diversificada das entidades que compõem o caso. O estudo de caso estudado procura confirmar a razão para a emergência de organizações da economia social e solidária de 2º nível, evidenciando os contributos deste tipo de entidade, nomeadamente, na dinamização, animação e promoção de uma imagem positiva do seu território de abrangência. No entanto, realça também as graves dificuldades que estas organizações enfrentam, nomeadamente, devido ao seu modelo de financiamento baseado, quase exclusivamente, em financiamento oriundo de programas e projectos promovidos pela União Europeia, ou pelo Estado português. De forma a superar as fragilidades deste tipo de entidades, são sugeridos alguns percursos alternativos, a partir da teoria dos consórcios italianos, e conjectura-se sobre a aplicabilidade deste modelo em contexto português.
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