Impacto das experiências infantojuvenis na idade adulta : comparação entre agressores sexuais e população normativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Sara Marisa Alfaiate
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/42744
Resumo: Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
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spelling Impacto das experiências infantojuvenis na idade adulta : comparação entre agressores sexuais e população normativaExperiências na infânciaPensamentos negativosAgressores sexuaisVinculaçãoDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas MonizEnquadramento: A literatura tem vindo a identificar a influência das experiências positivas ou as adversidades na infância no desenvolvimento na idade adulta. Objetivos: Verificar a relação entre as experiências infantojuvenis, a vinculação na idade adulta, pensamentos negativos e as crenças centrais numa amostra de agressores sexuais e da população normativa. Analisar as diferenças entre a população normativa e a população de agressores sexuais ao nível das experiências infantojuvenis, da vinculação na idade adulta, dos pensamentos negativos e crenças centrais, e entre reclusos reincidentes e não reincidentes ao nível das experiências adversas infantojuvenis. Participantes: A amostra é composta por 505 adultos, com idades entre os 18 anos e os 70 anos (M=39.89, DP=12.27). Da amostra total, 89 (17.6%) participantes encontram-se a cumprir pena por crimes de cariz sexual em estabelecimento prisional. Os restantes 416 (82.4%) participantes pertencem à população normativa. Método: Os participantes responderam a um protocolo constituído por um questionário sociodemográfico, o Questionário de História na Infância (ACE), a Escala de Experiências Positivas na Infância (BCEs), a Escala de Vinculação no Adulto (AAS-R), a Escala de Pensamentos Negativos e Intrusivos (PINTS) e o Inventário de Crenças Centrais (CBI). Resultados: Em ambas as amostras, foram verificadas correlações estatisticamente significativas negativas entre as experiências adversas na infância e a dificuldade do indivíduo em confiar nos outros. No grupo de agressores sexuais são encontradas correlações positivas entre as crenças centrais face à reclusão e os pensamentos negativos. Os agressores sexuais apresentam mais experiências adversas na infância e os reclusos reincidentes no crime indicam mais experiências adversas na infância em relação aos não reincidentes. Conclusão: Conclui- se que experiências adversas na infância se relacionam com um maior número de pensamentos negativos, maior dificuldade em se sentir vinculado e confiar nos outros.Background: The literature has identified the influence of positive experiences or adversity in childhood on development in adulthood. Objectives: To examine the relationship between childhood experiences, attachment in adulthood, negative thoughts, and core beliefs in a sample of sex offenders and the normative population. To analyze the differences between the normative and the sex offender populations in childhood experiences, attachment in adulthood, negative thoughts, and core beliefs. To analyze the differences between recidivist and non-recidivist inmates in adverse childhood experiences. Participants: The sample comprises 505 adults, aged between 18 and 70 years (M=39.89, SD=12.27). Of the total sample, 89 (17.6%) participants serve time in prison for sexual offenses. The remaining 416 (82.4%) participants belong to the normative population. Method: Participants completed a protocol consisting of a sociodemographic questionnaire, the Childhood History Questionnaire (ACE), the Positive Childhood Experiences Scale (BCEs), the Adult Attachment Scale (AAS-R), the Negative and Intrusive Thoughts Scale (PINTS), and the Core Beliefs Inventory (CBI). Results: In both samples, statistically significant negative correlations were found between adverse childhood experiences and an individual's difficulty in trusting others. In the sex offender group, positive correlations are found between core beliefs towards seclusion and negative thoughts. Sex offenders show more adverse childhood experiences, and recidivist offenders indicate more adverse childhood experiences than non-recidivists. Conclusion: Adverse childhood experiences relate to a more significant number of negative thoughts and greater difficulty in feeling connected and trusting others.Almeida, TelmaRepositório ComumCosta, Sara Marisa Alfaiate2022-07-282025-07-28T00:00:00Z2022-07-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/42744URNTID:203105397porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-29T02:30:45Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/42744Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:29:00.026909Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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