Consumo cultural de jovens em tempo de convergência midiática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Marcília Luzia Gomes da Costa
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Santos, Bárbara Marina Almeida dos, Holanda, Kildare de Medeiros Gomes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15106
Resumo: A convergência midiática, conceito proposto por Henry Jenkins (2009) engloba o fluxo de conteúdo através de múltiplos suportes, a cooperação entre mercados midiáticos e o comportamento das audiências. Por isso, para entender o processo de convergência que vivemos atualmente, é preciso compreendê-lo como uma transformação cultural, que altera a lógica pela qual a indústria midiática opera e pela qual os consumidores processam o conteúdo recebido. Nesse sentido, a nossa proposta de pesquisa está relacionada com a posse das ou acesso às tecnologias digitais. Tomando como premissa a ideia de que o processo de convergência midiática não trata apenas da inserção de diferentes mídias ou linguagens dentro de um único suporte, entende-se que ela extrapola questões técnicas e passa a ter que ver também com a ação de produtores e consumidores de conteúdos midiáticos. Falar de convergência implica, também, levar em consideração o atual contexto de acesso móvel a web, por meio de aparelhos que possuem convergência de funções. O acesso à web não se faz apenas de modo isolado, de dentro de um escritório, mas sim em qualquer lugar, para quem tem condições técnicas e habilidades para estar conectado. A cultura da mobilidade  (SANTAELLA, 2007, p.18) é fruto das mídias de comunicação sem fio, móveis, que falam da presença mediada, tele presença, presença ausente, distância virtual, ubiquidade, todas elas expressões que colocam em questão antigas certezas sobre nossa corporeidade. Como disse Jenkins (2009, p.8) estamos numa época de grandes transformações, e todos nós temos três opções: temê-las, ignorá-las ou aceitá-las. Desta forma, nossa proposta aqui é pensar os espaços de circulação e fluxos de consumo, que nesse panorama envolve a interatividade, a participação e o encadeamento midiático (PRIMO, 2008), potencializados pela configuração da Web 2.0 e a nova cultura de acesso, propiciada pela mobilidade, atentando para as táticas de apropriação, reconfiguração, produção e interação dos públicos.
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