Conhecimento dos enfermeiros sobre práticas forenses no intra-hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Cristina Maria Esteves
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/5061
Resumo: Contexto: As ciências forenses possuem um papel cada vez mais importante na sociedade atual, na articulação entre o papel dos profissionais de saúde na preservação de provas e vestígios forenses, e a aplicação da justiça. Os enfermeiros são muitas vezes os primeiros a contactar com as vítimas, encontram-se numa posição única para as cuidar, mas também para fomentar a preservação, recolha e documentação de vestígios com relevância médico-legal, pelo que necessitam de conhecimentos apropriados em ciências forenses. Objetivos: Avaliar o nível de conhecimentos dos Enfermeiros sobre práticas forenses no intra-hospitalar (Urgência Geral, Pediátrica e Ginecológica/Obstétrica), e determinar a influência das variáveis sociodemográficas, académicas e socioprofissionais no nível de conhecimento dos Enfermeiros sobre as práticas forenses. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, transversal de natureza descritiva. A amostra foi constituída por 103 Enfermeiros do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como instrumento usaram-se dois questionários: o Questionário Geral sobre Enfermagem Forense e o Questionário de Conhecimentos sobre Práticas de Enfermagem Forense. Resultados: 60.2% dos participantes referiu que raramente presta cuidados de Enfermagem a vítimas de violência. 40.8% mencionaram existir protocolos de abordagem em situações de violência no seu serviço. 84.5% disseram não ter frequentado formação extracurricular em enfermagem forense, sendo que 96.1% referiram que gostariam de a frequentar. Os participantes responderam corretamente a 78.3% dos itens do QCPEF, revelando possuírem conhecimentos sobre práticas de enfermagem forense. Verificou-se que não existiam diferenças estatisticamente significativas em relação a nenhum grau académico. Também não se verificou nenhuma diferença entre ter mais experiência no serviço quando comprado com o menor período de tempo; e os que receberam formação na área, e quem prestou mais cuidados a vítimas de violência, também não apresentaram melhores conhecimentos sobre práticas forenses. Conclusões: Neste estudo percebemos que existe uma lacuna nos conhecimentos/prática dos Enfermeiros no Intra-Hospitalar, pelo que se reconhece a necessidade de desenvolver e adotar Protocolos Forenses, o que constituirá um passo importante no desenvolvimento da prática baseada na evidência no que respeita à Enfermagem Forense no serviço de Urgência. As evidências encontradas realçam a necessidade de se investir na frequência de formação específica em Enfermagem Forense. Descritores: Conhecimentos, Práticas, Vestígios Forenses, Enfermeiros, Urgência.
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Objetivos: Avaliar o nível de conhecimentos dos Enfermeiros sobre práticas forenses no intra-hospitalar (Urgência Geral, Pediátrica e Ginecológica/Obstétrica), e determinar a influência das variáveis sociodemográficas, académicas e socioprofissionais no nível de conhecimento dos Enfermeiros sobre as práticas forenses. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, transversal de natureza descritiva. A amostra foi constituída por 103 Enfermeiros do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como instrumento usaram-se dois questionários: o Questionário Geral sobre Enfermagem Forense e o Questionário de Conhecimentos sobre Práticas de Enfermagem Forense. Resultados: 60.2% dos participantes referiu que raramente presta cuidados de Enfermagem a vítimas de violência. 40.8% mencionaram existir protocolos de abordagem em situações de violência no seu serviço. 84.5% disseram não ter frequentado formação extracurricular em enfermagem forense, sendo que 96.1% referiram que gostariam de a frequentar. Os participantes responderam corretamente a 78.3% dos itens do QCPEF, revelando possuírem conhecimentos sobre práticas de enfermagem forense. Verificou-se que não existiam diferenças estatisticamente significativas em relação a nenhum grau académico. Também não se verificou nenhuma diferença entre ter mais experiência no serviço quando comprado com o menor período de tempo; e os que receberam formação na área, e quem prestou mais cuidados a vítimas de violência, também não apresentaram melhores conhecimentos sobre práticas forenses. Conclusões: Neste estudo percebemos que existe uma lacuna nos conhecimentos/prática dos Enfermeiros no Intra-Hospitalar, pelo que se reconhece a necessidade de desenvolver e adotar Protocolos Forenses, o que constituirá um passo importante no desenvolvimento da prática baseada na evidência no que respeita à Enfermagem Forense no serviço de Urgência. As evidências encontradas realçam a necessidade de se investir na frequência de formação específica em Enfermagem Forense. Descritores: Conhecimentos, Práticas, Vestígios Forenses, Enfermeiros, Urgência.Abstract Context: Forensic sciences play an increasingly important role in today's society, in the articulation between the role of health professionals in the preservation of forensic evidence and vestiges, and the application of justice. Nurses are often the first to contact the victims, they are in a unique position to care for them, but also to foster the preservation, collection and documentation of traces of medical and legal relevance, and therefore require appropriate knowledge in forensic sciences. Objectives: To evaluate the level of knowledge of nurses on in-hospital forensic practices (General, Pediatric and Gynecological / Obstetric Emergency) and to determine the influence of sociodemographic, academic and socio-professional variables on the knowledge level of nurses on forensic practices. Methods: A quantitative cross-sectional study of descriptive nature was carried out. The sample consisted of 103 nurses of the Centro Hospitalar do Baixo Vouga. As instrument, two questionnaires were used: the General Questionnaire on Forensic Nursing and the Questionnaire on Forensic Nursing Practices. Results: 60.2% of participants reported that they rarely provide nursing care to victims of violence. 40.8% mentioned protocols of approach in situations of violence in their service. 84.5% said they did not attend extracurricular training in forensic nursing, 96.1% said they would like to attend it. Participants correctly answered 78.3%of the QCPEF items, revealing that they had knowledge about forensic nursing practices. It was found that there were no statistically significant differences in relation to any academic degree. There was also no difference between having more experience in the service when purchased with the shortest period of time; and those who received training in the area, and those who provided more care to victims of violence, also did not present better knowledge about forensic practices. Conclusions: In this study, we noticed that there is a gap in the knowledge and practice of Nurses in the Intra-Hospitalar, so it is recognized the need to develop and adopt Forensic Protocols, which will be an important step in the development of evidence-based practice in Forensic Nursing in the emergency service. The evidence found emphasizes the need to invest in the frequency of specific training in Forensic Nursing. Keywords: Knowledge, Practices, Forensic Traces, Nurses, Emergency.Ribeiro, Olivério de PaivaRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuFerreira, Cristina Maria Esteves2019-07-09T00:30:11Z2018-07-092017-112018-07-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/5061TID:201966441porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:53Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/5061Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:33.501537Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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