Existe uma psicanálise sem Édipo?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rea,Caterina
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-55602014000200007
Resumo: Diante deste momento de crise do discurso e da prática analíticos, este texto visa se perguntar se uma saída desta situação não consistiria no encontro da psicanálise com os estudos de gênero. Isso lhe consentiria se liberar dos pressupostos ontológicos e universais que ainda a atravessam, a começar pelo complexo de Édipo. Nossa hipótese é que a psicanálise precisa levar em conta seu inevitável revés político ou seja a historicidade do seu discurso como da sua prática. Pode-se imaginar uma psicanálise sem Édipo, enquanto centrada na figura de Antígona? Esta versão da psicanálise permite imaginar uma multiplicidade de formas sócio-afetivas que desatam a referência a uma norma ou papel de gênero predefinidos.
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