Alta Fidelidade : um roteiro com paragens pelas lojas de discos independentes em Portugal na última década (1998-2010)
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/Sociologia/article/view/2220 |
Resumo: | Este artigo centra-se na análise e na compreensão das sociabilidades e ambiências existentes nas lojas de discos independentes das cidades de Lisboa e do Porto na última década (1998-2010). Partimos do pressuposto que situam e congregam muita da chamada oferta musical no âmbito do rock alternativo, pois, no imaginário, não existe rock sem uma loja de discos por perto… E este enfoque revela-se pertinente não só numa lógica de contextualização no quadro da oferta e recepção musical no segmento do rock alternativo em Portugal, mas também porque actualmente assistimos a verdadeiras «revoluções» no que respeita à forma como a música chega às pessoas. Aos formatos «clássicos» acrescentaram-se outros, os meios de acesso mudaram e, nas palavras de muitos, democratizaram-se, deixando também um maior espaço para os downloads legais e ilegais (desmaterialização da música). Se atendermos ao significado de loja de discos independente, este poderá ser triplo, uma vez que corporizam uma resistência à dominação por parte de superfícies comerciais mais massivas e alargadas, contextualizam nas cidades novas tendências em termos de negócios culturais protagonizadas por intermediários culturais, geralmente participantes sob diversas modalidades nos sectores diferenciados da música alternativa e, também, materializam alguns chamados redutos do indie rock e expressões mais alternativas e especializados dos diferentes géneros musicais. |
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