Avaliação da eficácia de uma vacina oral contra Photobacterium damselae subsp. piscicida em robalo (Dicentrarchus labrax)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/6583 |
Resumo: | Foi efetuado um ensaio no edifício CETEMARES (Politécnico de Leiria, Peniche, Portugal) que consistiu na administração de uma vacina oral experimental misturada na alimentação, em robalos de peso médio (15,2 ± 3,57 g). A vacina oral administrada foi de DNA utilizando a proteína pVAX–GFP como plasmídeo, encapsulado em nanopartículas de quitosano. Aleatoriamente, 15 e 30 dias após a vacinação, foram recolhidas amostras de sangue para um teste ELISA indireto com o objetivo de avaliar a presença de anticorpos gerados pela vacina. Após esses 30 dias, foi feita uma infeção com 100 µl de bactéria Photobacterium damselae subsp. piscicida (2,4*106 UFC g-1 ), o grupo de controlo da infeção foram injetados com PBS. Registou-se a mortalidade observada, e foram recolhidos órgãos (rim, fígado e baço) aos peixes moribundos para detetar a presença da bactéria Photobacterium damselae subsp. piscicida e comprovar que estes indivíduos morreram da mesma. Em resultado deste estudo, foram produzidos valores muito baixos de anticorpos durante o tempo de vacinação (34 dias), provocando no ensaio da infeção uma mortalidade de 100% nos peixes vacinados infetados e uma mortalidade de 83% no controlo infetado, apresentando um RPS de 0% nos primeiros. Não houve mortalidade no grupo que foi administrado PBS. Com isto, não existem diferenças estatisticamente significativas quando comparados os valores de anticorpos dos peixes vacinados e do controlo e por consequência existem diferenças estatisticamente significativas quando comparados os valores de mortalidade entre os infetados e não infetados. Um conjunto de falhas e limitações podem ter contribuído para estes resultados como a dose de vacina administrada não ter sido suficiente ou o método utilizado para a incorporação da vacina na ração não ter sido o melhor, falhas durante a realização do teste ELISA indireto como no manuseamento de material ou a escolha do material utilizado para o mesmo ou a dose utilizada de patógeno ter sido demasiado elevada para a infeção. |
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Avaliação da eficácia de uma vacina oral contra Photobacterium damselae subsp. piscicida em robalo (Dicentrarchus labrax)AquaculturaVacinação oralPatologiaPhotobacterium damselae subsp. piscicidaResposta imuneRPSDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e TecnologiasFoi efetuado um ensaio no edifício CETEMARES (Politécnico de Leiria, Peniche, Portugal) que consistiu na administração de uma vacina oral experimental misturada na alimentação, em robalos de peso médio (15,2 ± 3,57 g). A vacina oral administrada foi de DNA utilizando a proteína pVAX–GFP como plasmídeo, encapsulado em nanopartículas de quitosano. Aleatoriamente, 15 e 30 dias após a vacinação, foram recolhidas amostras de sangue para um teste ELISA indireto com o objetivo de avaliar a presença de anticorpos gerados pela vacina. Após esses 30 dias, foi feita uma infeção com 100 µl de bactéria Photobacterium damselae subsp. piscicida (2,4*106 UFC g-1 ), o grupo de controlo da infeção foram injetados com PBS. Registou-se a mortalidade observada, e foram recolhidos órgãos (rim, fígado e baço) aos peixes moribundos para detetar a presença da bactéria Photobacterium damselae subsp. piscicida e comprovar que estes indivíduos morreram da mesma. Em resultado deste estudo, foram produzidos valores muito baixos de anticorpos durante o tempo de vacinação (34 dias), provocando no ensaio da infeção uma mortalidade de 100% nos peixes vacinados infetados e uma mortalidade de 83% no controlo infetado, apresentando um RPS de 0% nos primeiros. Não houve mortalidade no grupo que foi administrado PBS. Com isto, não existem diferenças estatisticamente significativas quando comparados os valores de anticorpos dos peixes vacinados e do controlo e por consequência existem diferenças estatisticamente significativas quando comparados os valores de mortalidade entre os infetados e não infetados. Um conjunto de falhas e limitações podem ter contribuído para estes resultados como a dose de vacina administrada não ter sido suficiente ou o método utilizado para a incorporação da vacina na ração não ter sido o melhor, falhas durante a realização do teste ELISA indireto como no manuseamento de material ou a escolha do material utilizado para o mesmo ou a dose utilizada de patógeno ter sido demasiado elevada para a infeção.Baptista, Teresa Maria CoelhoIC-OnlineMartins, Maria de Dionísio2022-02-01T14:19:41Z2022-01-212022-01-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/6583TID:202914968porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-09-26T18:21:18Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/6583Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-09-26T18:21:18Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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