Parasitas gastrointestinais em gatos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Maria Teresa do Amaral
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7700
Resumo: Este trabalho surgiu com o objetivo de calcular a prevalência de parasitoses intestinais em gatos, tendo também em conta que muitas das espécies de parasitas que parasitam o aparelho gastrointestinal dos felinos podem ser transmitidas aos humanos, levando a problemas de saúde pública (zoonoses). Estas parasitoses podem assumir proporções muito importantes, dado que nos animais são infeções essencialmente subclínicas (61,5% neste trabalho). Consequentemente, os animais infetados estão a eliminar formas parasitárias nas fezes, que são fonte de contaminação para o ambiente, para outros animais e para os humanos, sem que muitas vezes tal seja percebido. Para a realização deste trabalho, foram utilizados os registos informáticos do Hospital Veterinário do Porto relativos aos gatos que realizaram análise fecal, ou seja, que por qualquer motivo foram considerados grupos de risco pelo médico veterinário e cujos proprietários aceitaram a realização do exame. Foram detetados os seguintes parasitas: Cystoisospora spp. (7,2%), Toxocara cati (4,1%), e com uma prevalência individual de 1,0% Dipylidium caninum, Trichuris vulpis e Giardia spp. Infeções por estes géneros/espécies de parasitas foram, dentro do grupo de animais parasitados, mais frequentes em jovens, com idade igual ou inferior a 1 ano, animais com peso menor ou igual a 2 kg, em fêmeas castradas e machos inteiros, animais com acesso ao exterior, animais aparentemente saudáveis em comparação com animais que apresentavam manifestações clínicas. Prevalências elevadas foram detetadas também em animais não desparasitados ou desparasitados apenas internamente. Os parasitas intestinais são agentes infeciosos frequentes nos felinos e passíveis de serem transmitidos aos humanos, sendo por isso necessário um diagnóstico exato e a aplicação de medidas de controlo, de modo a evitar doenças nos gatos e problemas de saúde pública.
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