Estudo fitossanitário e inventário arbóreo no Parque da Cidade do Porto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Olga Maria de Matos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/8750
Resumo: Os Parques Urbanos são elementos constituintes das áreas urbanas, pois pelas suas múltiplas funções tornam-se indispensáveis para a sociedade e para o meio ambiente. O Parque da Cidade do Porto é considerado o maior Parque urbano do país, com uma área que ronda os 80 hectares. É um Parque que proporciona aos residentes e visitantes a realização de várias atividades ao ar livre e com isto, surgiu a necessidade de realizar uma avaliação do estado fitossanitário de todas as suas árvores constituintes. O método de avaliação utilizado foi o Visual Tree Assessment (VTA) e recorreu-se também a avaliações dendrométricas que permitiram a avaliação do estado global em que se encontram todas as 14602 árvores relativas a 153 espécies. Os resultados obtidos com esta avaliação permitiram conhecer a especificidade e condição global do arvoredo. Possibilitaram preconizar intervenções que têm que ser realizadas para a melhoria do estado global das árvores e para o aumento da segurança das pessoas e bens. As 10 espécies mais abundantes (Betula alba, Camellia japónica, Crataegus monogyna, Cupressus lusitânica, Metrosideros excelsa, Platanus x hispanica, Pinus pinaster, Pinus pinea, Quercus robur e x Cupressocyparis leylandii) perfazem um total de 9487 árvores. Destas, 1,6% encontram-se em condições globais excelentes, 44,5% em boas condições, 50,3% em condições razoáveis, 2,8% em condições decrépitas e por fim 0,9% estão mortas. O estudo permitiu identificar os indivíduos a abater ou em risco, cujos defeitos ou problemas pudessem ocasionar situações de rutura parcial ou total, propondo medidas de intervenção que contribuam para a sua permanência. A estrutura da informação é um bom auxiliar à gestão e permite tirar mais informações adicionais sobre o arvoredo designadamente sobre as espécies melhor adaptadas e que necessitam de menos encargos de manutenção.
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