Experiência Inicial com Efalizumab na Psoríase
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.17/4364 |
Resumo: | Introdução: O efalizumab é um anticorpo monoclonal humanizado recombinante IgG1 desenvolvido especificamente para a psoríase, tendo como alvo a subunidade CD11a do LFA-1. A ligação da efalizumab ao CD11a inibe as interacções do linfócito T com a célula apresentadora de antigénio, destabilizando a sinapse imunológica e bloqueando a migração dos linfócitos T para a pele psoriática. Métodos: Avaliámos retrospectivamente a eficácia e segurança do efalizumab em 23 casos consecutivos de utilização do fármaco na psoríase vulgar moderada a grave, entre Setembro de 2005 e Fevereiro de 2007. Resultados: Às 12 semanas, 40,9% dos doentes tinha atingido PASI 75 e 18,2%, PASI 90. A percentagem de doentes que respondeu à terapêutica aumentou até à 20ª semana, mantendo-se relativamente constante a partir da 24ª. Sete doentes interromperam o tratamento por agravamento da doença cutânea não controlado com a associação de terapêuticas sistémicas convencionais, 2 deles por eritrodermia; 3 doentes suspenderam o efalizumab por artropatia. Outros eventos adversos agudos foram considerados ligeiros a moderados, desaparecendo com a continuação do biológico e não comprometeram o tratamento. Conclusão: O efalizumab é uma terapêutica eficaz e segura na psoríase moderada a grave, mas existe uma variabilidade de respostas não negligenciável entre doentes. Observou-se uma tendência para o agravamento da psoríase ou de artropatia em doentes que tiveram respostas pouco significativas durante as primeiras 12 semanas de tratamento. A associação do efalizumab às terapêuticas clássicas não alterou o seu perfil de segurança. |
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