Estudo morfo-anatómico de três espécies de plantas tintureiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Maria Carpinteiro De Barros
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/661
Resumo: No decurso da evolução, as espécies vegetais estiveram sob pressão de climas severos, solos desfavoráveis e agentes patogénicos, pelo que desenvolveram eficazes estratégias de sobrevivência ao nível dos órgãos vegetativos e reprodutivos. A riqueza potencial da diversidade das plantas, as suas diferenças morfo-anatómicas, bem como a sua capacidade adaptativa a diferentes condições ambientais foi a motivação para este estudo. Pretendeu-se com este trabalho fazer a caracterização morfo-anatómica de três espécies produtoras de corantes naturais: Phytolacca americana L. (fitolaca), Rhus coriaria L. (sumagre) e Sambucus nigra L. (sabugueiro) e adequa-la à prática lectiva no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia do 10º ano do Ensino Secundário. Numa primeira parte, fez-se uma revisão da literatura sobre as três espécies em estudo tendo em conta a sua origem e distribuição geográfica, a taxonomia, caracterização botânica, as propriedades e respectivas aplicações. Foi ainda efectuada uma breve revisão sobre a formação dos tecidos e órgãos das plantas superiores e as principais características dos três sistemas de tecidos vegetais do corpo da Planta. Os capítulos 3 e 4 são relativos à parte experimental. Apresenta-se uma breve caracterização edafo-climática da região onde se realizou o estudo, a metodologia utilizada assim como os principais resultados obtidos e discussão dos mesmos. No capítulo seguinte surge a aplicação da componente experimental no ensino da Biologia através da apresentação de alguns protocolos expeditos, que poderão vir a ser utilizados como material de apoio à docência. No último capítulo são retiradas as conclusões deste trabalho e apresentam-se perspectivas de estudos futuros. Com a realização deste estudo verificamos grandes diferenças ao nível dos diversos parâmetros foliares estudados. Todos os parâmetros morfológicos e hídricos variaram da forma altamente significativa nas três espécies (P <0,001) com excepção do comprimento foliar que variou significativamente (P <0,05). A fitolaca e o sabugueiro são as espécies que apresentaram maior área foliar. O sumagre apresentou elevada densidade do tecido foliar e espessura da folha. Relativamente ao conteúdo relativo de água e ao teor de água da folha na máxima saturação, as folhas da fitolaca apresentaram os maiores valores. Quanto à anatomia, verificou-se que as folhas das três espécies são dorsiventrais com mesófilo heterogéneo, em que o parênquima em paliçada está associado à página adaxial e o parênquima lacunoso associado à página abaxial. Constatou-se que todas as epidermes são simples e revestidas por cutícula. Nos três órgãos da fitolaca observaram-se ráfides. Observaram-se canais secretores de taninos nas folhas, caules e raízes do sumagre. Os caules de todas as espécies apresentaram crescimento secundário, tendo sido evidente a presença dos câmbios vascular e felogene. Ainda neste órgão, estão presentes fibras extraxilémicas. Nas raízes da fitolaca, a maior parte do aumento da espessura resulta da evolução do câmbio supranumerário em torno do câmbio vascular original. A espessura dos tecidos foliares variou de forma altamente significativa com a espécie estudada com excepção da razão parênquima paliçada/parênquima lacunoso. As diferenças de espessura são atribuídas às diferentes proporções dos componentes do mesófilo. As folhas do sumagre e da fitolaca apresentaram maior espessura total de lâmina. O sumagre e o sabugueiro apresentam a maior espessura de cutícula adaxial, evidenciando mais protecção contra a dessecação. Ao nível da nervura principal, o sumagre foi a espécie que apresentou menor área e perímetro dos vasos xilémicos e maior quantidade de tecido xilémico. Este facto sugere que esta espécie poderá estar melhor adaptada a habitats secos. No caule constatou-se, para as três espécies, que existem diferenças altamente significativas em todos os parâmetros, com excepção da espessura do floema. Ao nível da raiz, o sabugueiro apresenta maior espessura do córtex comparativamente ao sumagre. No entanto, este último apresenta maior espessura de feixes condutores. Relativamente ao teor de clorofila, estimado com o SPAD, verificou-se que o sabugueiro apresentava valores mais elevados o que poderá estar relacionado com um elevado teor de azoto por unidade de superfície de folha, podendo ser determinante na sua capacidade fotossintética.
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Numa primeira parte, fez-se uma revisão da literatura sobre as três espécies em estudo tendo em conta a sua origem e distribuição geográfica, a taxonomia, caracterização botânica, as propriedades e respectivas aplicações. Foi ainda efectuada uma breve revisão sobre a formação dos tecidos e órgãos das plantas superiores e as principais características dos três sistemas de tecidos vegetais do corpo da Planta. Os capítulos 3 e 4 são relativos à parte experimental. Apresenta-se uma breve caracterização edafo-climática da região onde se realizou o estudo, a metodologia utilizada assim como os principais resultados obtidos e discussão dos mesmos. No capítulo seguinte surge a aplicação da componente experimental no ensino da Biologia através da apresentação de alguns protocolos expeditos, que poderão vir a ser utilizados como material de apoio à docência. No último capítulo são retiradas as conclusões deste trabalho e apresentam-se perspectivas de estudos futuros. Com a realização deste estudo verificamos grandes diferenças ao nível dos diversos parâmetros foliares estudados. Todos os parâmetros morfológicos e hídricos variaram da forma altamente significativa nas três espécies (P <0,001) com excepção do comprimento foliar que variou significativamente (P <0,05). A fitolaca e o sabugueiro são as espécies que apresentaram maior área foliar. O sumagre apresentou elevada densidade do tecido foliar e espessura da folha. Relativamente ao conteúdo relativo de água e ao teor de água da folha na máxima saturação, as folhas da fitolaca apresentaram os maiores valores. Quanto à anatomia, verificou-se que as folhas das três espécies são dorsiventrais com mesófilo heterogéneo, em que o parênquima em paliçada está associado à página adaxial e o parênquima lacunoso associado à página abaxial. Constatou-se que todas as epidermes são simples e revestidas por cutícula. Nos três órgãos da fitolaca observaram-se ráfides. Observaram-se canais secretores de taninos nas folhas, caules e raízes do sumagre. Os caules de todas as espécies apresentaram crescimento secundário, tendo sido evidente a presença dos câmbios vascular e felogene. Ainda neste órgão, estão presentes fibras extraxilémicas. Nas raízes da fitolaca, a maior parte do aumento da espessura resulta da evolução do câmbio supranumerário em torno do câmbio vascular original. A espessura dos tecidos foliares variou de forma altamente significativa com a espécie estudada com excepção da razão parênquima paliçada/parênquima lacunoso. As diferenças de espessura são atribuídas às diferentes proporções dos componentes do mesófilo. As folhas do sumagre e da fitolaca apresentaram maior espessura total de lâmina. O sumagre e o sabugueiro apresentam a maior espessura de cutícula adaxial, evidenciando mais protecção contra a dessecação. Ao nível da nervura principal, o sumagre foi a espécie que apresentou menor área e perímetro dos vasos xilémicos e maior quantidade de tecido xilémico. Este facto sugere que esta espécie poderá estar melhor adaptada a habitats secos. No caule constatou-se, para as três espécies, que existem diferenças altamente significativas em todos os parâmetros, com excepção da espessura do floema. Ao nível da raiz, o sabugueiro apresenta maior espessura do córtex comparativamente ao sumagre. No entanto, este último apresenta maior espessura de feixes condutores. Relativamente ao teor de clorofila, estimado com o SPAD, verificou-se que o sabugueiro apresentava valores mais elevados o que poderá estar relacionado com um elevado teor de azoto por unidade de superfície de folha, podendo ser determinante na sua capacidade fotossintética.In the course of the evolution, plant species were under the pressure of severe climates, unfavourable soils and pathogenic agents, whereby they developed efficient survival strategies in what concerns vegetative and reproductive organs. The potential richness of plants diversity, their morpho-anatomical differences, as well as their ability to adapt to different environmental conditions, was the motivation for this study. The aim of this work was then to characterize some of the morpho-anatomical traits of three species sources of natural dyes: Phytolacca americana L. (pokeweed), Rhus coriaria L. (sumac) and Sambucus nigra L. (elderberry) and adapt it to the teaching of the 10th grade ―Biology and Geology‖ subject. In the first part of this study, a botanical characterization of the three species was presented as well as their properties and applications. A brief review of the organization of the plant body was also carried out. The next chapters present the experimental part of the study. The last part presents some protocols that can be used as support material for biology teaching. We observed significant differences at the leaf level. It was observed that all parameters studied varied significantly in the three species, except for the leaf length. Pokeweed and elderberry presented higher leaf area. Sumac presented the significantly higher density and foliar thickness. Pokeweed leaves presented the highest relative water content. At the anatomical level, the three species presented a heterogeneous and asymmetric mesophyll with palisade parenchyma associated to the upper surface and spongy parenchyma on lower surface. In the three species, the adaxial and the abaxial epidermis are simple covered by a cuticle a thick cuticle. We noticed raphids in all the studied organs of pokeweed. Tannin secretory channels were observed in the sumac leaves, stems and roots. The stems of all species presented secondary growth, having been evident the presence of the vascular cambium and felogen. In the pokeweed roots, most of the increase of the thickness results of the development of the supernumerary cambium around the original vascular cambium. The thickness of the leaf tissues varied in a highly significant way according to the species studied except for the palisade parenchyma/spongy parenchyma ratio. Differences are attributed to the different proportions of the mesophyll components. Sumac and pokeweed leaves showed the highest total leaf thickness. Sumac and elderberry showed the highest thickness of upper cuticle that may provide a higher protection against desiccation. In relation to the leaf main vain, sumac was the species that showed lowest area and perimeter of the xylem vessels and the highest thickness of xylem tissue. This fact allows us to reinforce that this plant is better to dry habitats. In the stem, highly significant differences were verified in all parameters, except for the thickness of the phloem. In the roots, elderberry shows a higher thickness cortex than sumac, which shows the highest thickness of vascular bundles, mainly xylem. In relation to chlorophyll content, estimated with SPAD, it was verified that the elderberry showed the highest levels, which can be related to a high quantity of nitrogen per leaf surface unit, that may be decisive to its photosynthetic capacity.2011-10-07T15:31:29Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/661porMartins, Maria Carpinteiro De Barrosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:49:59Zoai:repositorio.utad.pt:10348/661Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:04:58.657549Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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