Babesiose canina: revisão da literatura científica e apresentação de casos clínicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Daniela Filipa Nunes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/8273
Resumo: A babesiose canina, também denominada de piroplasmose, trata-se de uma hemoparasitose provocada por um protozoário que apresenta tropismo para as células sanguíneas, mais especificamente para os eritrócitos. A transmissão deste agente etiológico ao seu hospedeiro ocorre pela sua inoculação através de artrópodes, sendo, neste caso, os ixodídeos os principais responsáveis. As espécies Babesia canis e Babesia gibsoni são responsáveis por provocar babesiose canina um pouco por todo o mundo, representado respetivamente formas intraeritrocitárias grandes (3-5 μm) e pequenas (0,5-2,5 μm). Anteriormente a primeira podia ser subdividida em 3 subespécies: Babesia canis canis, Babesia canis vogeli e Babesia canis rossi, sendo agora consideradas espécies individualmente. As espécies B. canis e B. vogeli são as mais frequentemente encontradas em Portugal e Europa em geral, e são transmitidas por vetores como o Dermacentor reticulatus e Rhipicephalus sanguineus respetivamente. A doença pode manifestar-se sob quatro formas: subclínica, aguda, hiperaguda e crónica, uma vez que a gravidade dos sinais clínicos está intimamente relacionada com o estado do hospedeiro (incluindo idade e condição imunitária) e com a espécie de Babesia envolvida. O tratamento da babesiose canina passa essencialmente pelo uso de anti-protozoários, mas acima de tudo, o mais importante baseia-se numa boa prevenção, através do uso de desparasitantes externos, administrados externamente ou per os. A presente dissertação inclui uma descrição de alguns casos clínicos acompanhados durante o período de estágio decorrido no Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, Vila Real.
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