Babesiose canina: revisão da literatura científica e apresentação de casos clínicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/8273 |
Resumo: | A babesiose canina, também denominada de piroplasmose, trata-se de uma hemoparasitose provocada por um protozoário que apresenta tropismo para as células sanguíneas, mais especificamente para os eritrócitos. A transmissão deste agente etiológico ao seu hospedeiro ocorre pela sua inoculação através de artrópodes, sendo, neste caso, os ixodídeos os principais responsáveis. As espécies Babesia canis e Babesia gibsoni são responsáveis por provocar babesiose canina um pouco por todo o mundo, representado respetivamente formas intraeritrocitárias grandes (3-5 μm) e pequenas (0,5-2,5 μm). Anteriormente a primeira podia ser subdividida em 3 subespécies: Babesia canis canis, Babesia canis vogeli e Babesia canis rossi, sendo agora consideradas espécies individualmente. As espécies B. canis e B. vogeli são as mais frequentemente encontradas em Portugal e Europa em geral, e são transmitidas por vetores como o Dermacentor reticulatus e Rhipicephalus sanguineus respetivamente. A doença pode manifestar-se sob quatro formas: subclínica, aguda, hiperaguda e crónica, uma vez que a gravidade dos sinais clínicos está intimamente relacionada com o estado do hospedeiro (incluindo idade e condição imunitária) e com a espécie de Babesia envolvida. O tratamento da babesiose canina passa essencialmente pelo uso de anti-protozoários, mas acima de tudo, o mais importante baseia-se numa boa prevenção, através do uso de desparasitantes externos, administrados externamente ou per os. A presente dissertação inclui uma descrição de alguns casos clínicos acompanhados durante o período de estágio decorrido no Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, Vila Real. |
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Babesiose canina: revisão da literatura científica e apresentação de casos clínicosCãesBabesioseDoença transmitida por carrapatosBabesia canisPrevenção e controleTerapêuticaA babesiose canina, também denominada de piroplasmose, trata-se de uma hemoparasitose provocada por um protozoário que apresenta tropismo para as células sanguíneas, mais especificamente para os eritrócitos. A transmissão deste agente etiológico ao seu hospedeiro ocorre pela sua inoculação através de artrópodes, sendo, neste caso, os ixodídeos os principais responsáveis. As espécies Babesia canis e Babesia gibsoni são responsáveis por provocar babesiose canina um pouco por todo o mundo, representado respetivamente formas intraeritrocitárias grandes (3-5 μm) e pequenas (0,5-2,5 μm). Anteriormente a primeira podia ser subdividida em 3 subespécies: Babesia canis canis, Babesia canis vogeli e Babesia canis rossi, sendo agora consideradas espécies individualmente. As espécies B. canis e B. vogeli são as mais frequentemente encontradas em Portugal e Europa em geral, e são transmitidas por vetores como o Dermacentor reticulatus e Rhipicephalus sanguineus respetivamente. A doença pode manifestar-se sob quatro formas: subclínica, aguda, hiperaguda e crónica, uma vez que a gravidade dos sinais clínicos está intimamente relacionada com o estado do hospedeiro (incluindo idade e condição imunitária) e com a espécie de Babesia envolvida. O tratamento da babesiose canina passa essencialmente pelo uso de anti-protozoários, mas acima de tudo, o mais importante baseia-se numa boa prevenção, através do uso de desparasitantes externos, administrados externamente ou per os. A presente dissertação inclui uma descrição de alguns casos clínicos acompanhados durante o período de estágio decorrido no Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, Vila Real.Canine babesiosis, sometimes referred to as piroplasmosis, is a hemoparasitosis caused by a protozoan that presents tropism to blood cells, more specifically to erythrocytes. The transmission of this etiological agent to its host occurs by its inoculation through vectors, being, in this case, the ixodídeos the main responsible ones. The species Babesia canis and Babesia gibsoni are responsible for causing canine babesiosis around the world, represented respectively large (3-5 μm) and small (0.5-2.5 μm) intraerocyte forms. Previously the first could be subdivided in 3 subspecies: Babesia canis canis, Babesia canis vogeli and Babesia canis rossi, being now considered species individually. The species Babesia canis and Babesia vogeli are most frequently found in Portugal and Europe in general and are transmitted by vectors such as Dermacentor reticulatus and Rhipicephalus sanguineus respectively. This disease can manifest itself in 4 forms: subclinical, acute, hyperacute and chronic, since the severity of the clinical signs is closely related to the state of the host (immune condition, age, etc.) and with the Babesia species involved. The treatment of canine babesiosis is essentially through the use of anti-protozoa, but above all, the most important is based on good prevention through the use of external parasites. This study refers and describe some case reports of dogs with clinical babesiosis that were observed during the pratice period at the Hospital Veterinário de Trás-os-Montes.2018-01-31T16:57:07Z2018-01-31T00:00:00Z2018-01-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/8273TID:202031535porBarbosa, Daniela Filipa Nunesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:58:26Zoai:repositorio.utad.pt:10348/8273Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:06:48.779740Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A babesiose canina, também denominada de piroplasmose, trata-se de uma hemoparasitose provocada por um protozoário que apresenta tropismo para as células sanguíneas, mais especificamente para os eritrócitos. A transmissão deste agente etiológico ao seu hospedeiro ocorre pela sua inoculação através de artrópodes, sendo, neste caso, os ixodídeos os principais responsáveis. As espécies Babesia canis e Babesia gibsoni são responsáveis por provocar babesiose canina um pouco por todo o mundo, representado respetivamente formas intraeritrocitárias grandes (3-5 μm) e pequenas (0,5-2,5 μm). Anteriormente a primeira podia ser subdividida em 3 subespécies: Babesia canis canis, Babesia canis vogeli e Babesia canis rossi, sendo agora consideradas espécies individualmente. As espécies B. canis e B. vogeli são as mais frequentemente encontradas em Portugal e Europa em geral, e são transmitidas por vetores como o Dermacentor reticulatus e Rhipicephalus sanguineus respetivamente. A doença pode manifestar-se sob quatro formas: subclínica, aguda, hiperaguda e crónica, uma vez que a gravidade dos sinais clínicos está intimamente relacionada com o estado do hospedeiro (incluindo idade e condição imunitária) e com a espécie de Babesia envolvida. O tratamento da babesiose canina passa essencialmente pelo uso de anti-protozoários, mas acima de tudo, o mais importante baseia-se numa boa prevenção, através do uso de desparasitantes externos, administrados externamente ou per os. A presente dissertação inclui uma descrição de alguns casos clínicos acompanhados durante o período de estágio decorrido no Hospital Veterinário de Trás-os-Montes, Vila Real. |
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