Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Maria do Céu
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/1351
Resumo: Passados mais de dez anos sobre o fim da Guerra Fria e contando com alguns anos de experiência das iniciativas de diálogo euro/ /atlântico-mediterrânicas, pode-se com rigor concluir que o ambiente de incerteza e de insegurança na bacia mediterrânica se dissipou? Dificilmente. O novo contexto internacional do pós-11 de Setembro, veio sublinhar a importância da cooperação euro-mediterrânica. Não existe uma identidade de segurança no Mediterrâneo e, assim, as possibilidades de criação e sustentabilidade de um regime de segurança cooperativo e multilateral são fracas. Na vertente da segurança, o Processo de Barcelona, tornou-se apenas numa estrutura de diálogo, informação e transparência, um mecanismo gerador de confiança sistémica. No processo, foi reduzida ao mínimo denominador comum e esvaziada das potencialidades para acções de prevenção de conflitos e de gestão de conflitos.
id RCAP_b157425c3583ea99467ab24ddbd4f9cf
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/1351
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do ProcessoRelações internacionaisSegurança regionalCooperaçãoGeoestratégiaAmeaçasIslamismoFundamentalismoTerrorismoProliferaçãoArmas de destruição massivaMigraçõesPós-guerra friaUE (a partir de 1993)NATO (EUA, 1949)Mediterrâneo (região)Oceano AtlânticoEuropaMédio OrienteMagrebeEUAPassados mais de dez anos sobre o fim da Guerra Fria e contando com alguns anos de experiência das iniciativas de diálogo euro/ /atlântico-mediterrânicas, pode-se com rigor concluir que o ambiente de incerteza e de insegurança na bacia mediterrânica se dissipou? Dificilmente. O novo contexto internacional do pós-11 de Setembro, veio sublinhar a importância da cooperação euro-mediterrânica. Não existe uma identidade de segurança no Mediterrâneo e, assim, as possibilidades de criação e sustentabilidade de um regime de segurança cooperativo e multilateral são fracas. Na vertente da segurança, o Processo de Barcelona, tornou-se apenas numa estrutura de diálogo, informação e transparência, um mecanismo gerador de confiança sistémica. No processo, foi reduzida ao mínimo denominador comum e esvaziada das potencialidades para acções de prevenção de conflitos e de gestão de conflitos.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumPinto, Maria do Céu2011-10-03T14:14:38Z20042004-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/1351por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-30T06:38:20Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/1351Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:36:37.292864Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
title Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
spellingShingle Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
Pinto, Maria do Céu
Relações internacionais
Segurança regional
Cooperação
Geoestratégia
Ameaças
Islamismo
Fundamentalismo
Terrorismo
Proliferação
Armas de destruição massiva
Migrações
Pós-guerra fria
UE (a partir de 1993)
NATO (EUA, 1949)
Mediterrâneo (região)
Oceano Atlântico
Europa
Médio Oriente
Magrebe
EUA
title_short Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
title_full Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
title_fullStr Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
title_full_unstemmed Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
title_sort Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
author Pinto, Maria do Céu
author_facet Pinto, Maria do Céu
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Maria do Céu
dc.subject.por.fl_str_mv Relações internacionais
Segurança regional
Cooperação
Geoestratégia
Ameaças
Islamismo
Fundamentalismo
Terrorismo
Proliferação
Armas de destruição massiva
Migrações
Pós-guerra fria
UE (a partir de 1993)
NATO (EUA, 1949)
Mediterrâneo (região)
Oceano Atlântico
Europa
Médio Oriente
Magrebe
EUA
topic Relações internacionais
Segurança regional
Cooperação
Geoestratégia
Ameaças
Islamismo
Fundamentalismo
Terrorismo
Proliferação
Armas de destruição massiva
Migrações
Pós-guerra fria
UE (a partir de 1993)
NATO (EUA, 1949)
Mediterrâneo (região)
Oceano Atlântico
Europa
Médio Oriente
Magrebe
EUA
description Passados mais de dez anos sobre o fim da Guerra Fria e contando com alguns anos de experiência das iniciativas de diálogo euro/ /atlântico-mediterrânicas, pode-se com rigor concluir que o ambiente de incerteza e de insegurança na bacia mediterrânica se dissipou? Dificilmente. O novo contexto internacional do pós-11 de Setembro, veio sublinhar a importância da cooperação euro-mediterrânica. Não existe uma identidade de segurança no Mediterrâneo e, assim, as possibilidades de criação e sustentabilidade de um regime de segurança cooperativo e multilateral são fracas. Na vertente da segurança, o Processo de Barcelona, tornou-se apenas numa estrutura de diálogo, informação e transparência, um mecanismo gerador de confiança sistémica. No processo, foi reduzida ao mínimo denominador comum e esvaziada das potencialidades para acções de prevenção de conflitos e de gestão de conflitos.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004
2004-01-01T00:00:00Z
2011-10-03T14:14:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/1351
url http://hdl.handle.net/10400.26/1351
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0870-757X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134930404376576