Um Regime de Segurança para o Mediterrâneo: as Dificuldades do Processo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/1351 |
Resumo: | Passados mais de dez anos sobre o fim da Guerra Fria e contando com alguns anos de experiência das iniciativas de diálogo euro/ /atlântico-mediterrânicas, pode-se com rigor concluir que o ambiente de incerteza e de insegurança na bacia mediterrânica se dissipou? Dificilmente. O novo contexto internacional do pós-11 de Setembro, veio sublinhar a importância da cooperação euro-mediterrânica. Não existe uma identidade de segurança no Mediterrâneo e, assim, as possibilidades de criação e sustentabilidade de um regime de segurança cooperativo e multilateral são fracas. Na vertente da segurança, o Processo de Barcelona, tornou-se apenas numa estrutura de diálogo, informação e transparência, um mecanismo gerador de confiança sistémica. No processo, foi reduzida ao mínimo denominador comum e esvaziada das potencialidades para acções de prevenção de conflitos e de gestão de conflitos. |
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