A experiência migratória de cabo-verdianos para as roças de São Tomé e Príncipe: pesquisa de campo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
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Resumo: | Resumo Dentre vários destinos das pessoas cabo-verdianas, a experiência migratória em São Tomé e Príncipe foi narrada como o retrato da “pior migração” cabo-verdiana, por reverberar a experimentação da “escravidão” e reforçar uma negritude renegada por estes. Com as narrativas dos que vivenciaram não só a fome, como os efeitos dela, o acontecimento e a experiência da migração cabo-verdiana para as roças de São Tomé e Príncipe, este artigo discorre sobre os múltiplos lugares de enunciação desta experiência e acontecimento, sobre o quotidiano de fome, bem como, da “decisão ou não” de alistar-se para as roças santomenses. Argumenta-se que as discursividades e as práticas coloniais sobre as fomes propiciaram a criação dos modos de existência e de quotidianos de fomes, em que, como mote para a migração cabo-verdiana para as roças de cacau e café em São Tomé e Príncipe, a migração contratada constituiria “a única alternativa possível” às fomes e à eminência das mortandades. |
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A experiência migratória de cabo-verdianos para as roças de São Tomé e Príncipe: pesquisa de campoTrabalho contratadomigração forçadaSão Tomé e PríncipeCabo Verderoças.Resumo Dentre vários destinos das pessoas cabo-verdianas, a experiência migratória em São Tomé e Príncipe foi narrada como o retrato da “pior migração” cabo-verdiana, por reverberar a experimentação da “escravidão” e reforçar uma negritude renegada por estes. Com as narrativas dos que vivenciaram não só a fome, como os efeitos dela, o acontecimento e a experiência da migração cabo-verdiana para as roças de São Tomé e Príncipe, este artigo discorre sobre os múltiplos lugares de enunciação desta experiência e acontecimento, sobre o quotidiano de fome, bem como, da “decisão ou não” de alistar-se para as roças santomenses. Argumenta-se que as discursividades e as práticas coloniais sobre as fomes propiciaram a criação dos modos de existência e de quotidianos de fomes, em que, como mote para a migração cabo-verdiana para as roças de cacau e café em São Tomé e Príncipe, a migração contratada constituiria “a única alternativa possível” às fomes e à eminência das mortandades.CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade2020-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632020000200087População e Sociedade n.34 2020reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632020000200087Semedo,Carla Indira Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:33:00Zoai:scielo:S2184-52632020000200087Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:35:28.883050Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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