Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/captar.v8i1.3801 |
Resumo: | A Quinta Ecológica da Moita (QEM), projeto de educação ambiental, dispõe de um apiário onde é produzido mel, entre outros produtos apícolas. Dado o interesse pedagógico, a valorização em termos comerciais e de informação para os consumidores, considerou-se vantajoso determinar a origem floral e as caraterísticas físico-químicas do mel. A origem botânica foi estabelecida com a identificação e contagem de grãos de pólen e elementos de melada por microscopia ótica (MO). Adicionalmente, foram fotografados os 4 tipos polínicos dominantes pela técnica de microscopia eletrónica de varrimento (MEV). A avaliação da qualidade do mel obteve-se através dos parâmetros de humidade, cor, condutividade elétrica, acidez, pH, teor em hidroximetilfurfural (HMF), índice diastásico, prolina, perfil em açúcares, teor em fenóis totais, capacidade bloqueadora de radicais livres e poder redutor. Das 81 espécies de plantas inventariadas na QEM, 26 foram identificadas na amostra de mel analisada, sem que nenhuma delas ultrapassasse os 45% do total, o que determinou a sua classificação como mel multifloral. As espécies identificadas como mais abundantes foram Castanea sativa, Raphanus raphanistrum, Rubus ulmifolius e Eucalyptus spp. Os dados físico-químicos permitiram classificar o mel com boa qualidade por se encontrarem dentro dos padrões exigidos. Adicionalmente, a componente antioxidante mostrou-se relativamente forte devido aos resultados da capacidade bloqueadora de radicais livres e poder redutor, apresentados pelos respetivos testes, que atingiram um nível de (31,63 ± 0,07) mg mL-1 e (0,81± 0,06) mg mL-1 o equivalente a 80 % respetivamente. |
id |
RCAP_b1a2fe43c327e2775fbec36b0705929f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:proa.ua.pt:article/3801 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da MoitaA Quinta Ecológica da Moita (QEM), projeto de educação ambiental, dispõe de um apiário onde é produzido mel, entre outros produtos apícolas. Dado o interesse pedagógico, a valorização em termos comerciais e de informação para os consumidores, considerou-se vantajoso determinar a origem floral e as caraterísticas físico-químicas do mel. A origem botânica foi estabelecida com a identificação e contagem de grãos de pólen e elementos de melada por microscopia ótica (MO). Adicionalmente, foram fotografados os 4 tipos polínicos dominantes pela técnica de microscopia eletrónica de varrimento (MEV). A avaliação da qualidade do mel obteve-se através dos parâmetros de humidade, cor, condutividade elétrica, acidez, pH, teor em hidroximetilfurfural (HMF), índice diastásico, prolina, perfil em açúcares, teor em fenóis totais, capacidade bloqueadora de radicais livres e poder redutor. Das 81 espécies de plantas inventariadas na QEM, 26 foram identificadas na amostra de mel analisada, sem que nenhuma delas ultrapassasse os 45% do total, o que determinou a sua classificação como mel multifloral. As espécies identificadas como mais abundantes foram Castanea sativa, Raphanus raphanistrum, Rubus ulmifolius e Eucalyptus spp. Os dados físico-químicos permitiram classificar o mel com boa qualidade por se encontrarem dentro dos padrões exigidos. Adicionalmente, a componente antioxidante mostrou-se relativamente forte devido aos resultados da capacidade bloqueadora de radicais livres e poder redutor, apresentados pelos respetivos testes, que atingiram um nível de (31,63 ± 0,07) mg mL-1 e (0,81± 0,06) mg mL-1 o equivalente a 80 % respetivamente.Revista Captar: Ciência e Ambiente para TodosRevista Captar: Ciência e Ambiente para Todos2019-07-15T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/captar.v8i1.3801oai:proa.ua.pt:article/3801Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; Vol 8 No 1 (2019): Edição Especial - Seminário Internacional. Alterações Climáticas, Biodiversidade e Sociedade: Desafios no contexto Africano; 61-75Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; vol. 8 n.º 1 (2019): Edição Especial - Seminário Internacional. Alterações Climáticas, Biodiversidade e Sociedade: Desafios no contexto Africano; 61-751647-323Xreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/3801https://doi.org/10.34624/captar.v8i1.3801https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/3801/2853http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCaravela, MarcelinoVilas-Boas, MiguelRusso- Almeida, PauloSilveira, Paulo2022-09-05T12:32:55Zoai:proa.ua.pt:article/3801Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:00:22.383444Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita |
title |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita |
spellingShingle |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita Caravela, Marcelino |
title_short |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita |
title_full |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita |
title_fullStr |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita |
title_full_unstemmed |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita |
title_sort |
Inventário da flora melífera e caracterização palinológica e físico-química do mel da Quinta Ecológica da Moita |
author |
Caravela, Marcelino |
author_facet |
Caravela, Marcelino Vilas-Boas, Miguel Russo- Almeida, Paulo Silveira, Paulo |
author_role |
author |
author2 |
Vilas-Boas, Miguel Russo- Almeida, Paulo Silveira, Paulo |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Caravela, Marcelino Vilas-Boas, Miguel Russo- Almeida, Paulo Silveira, Paulo |
description |
A Quinta Ecológica da Moita (QEM), projeto de educação ambiental, dispõe de um apiário onde é produzido mel, entre outros produtos apícolas. Dado o interesse pedagógico, a valorização em termos comerciais e de informação para os consumidores, considerou-se vantajoso determinar a origem floral e as caraterísticas físico-químicas do mel. A origem botânica foi estabelecida com a identificação e contagem de grãos de pólen e elementos de melada por microscopia ótica (MO). Adicionalmente, foram fotografados os 4 tipos polínicos dominantes pela técnica de microscopia eletrónica de varrimento (MEV). A avaliação da qualidade do mel obteve-se através dos parâmetros de humidade, cor, condutividade elétrica, acidez, pH, teor em hidroximetilfurfural (HMF), índice diastásico, prolina, perfil em açúcares, teor em fenóis totais, capacidade bloqueadora de radicais livres e poder redutor. Das 81 espécies de plantas inventariadas na QEM, 26 foram identificadas na amostra de mel analisada, sem que nenhuma delas ultrapassasse os 45% do total, o que determinou a sua classificação como mel multifloral. As espécies identificadas como mais abundantes foram Castanea sativa, Raphanus raphanistrum, Rubus ulmifolius e Eucalyptus spp. Os dados físico-químicos permitiram classificar o mel com boa qualidade por se encontrarem dentro dos padrões exigidos. Adicionalmente, a componente antioxidante mostrou-se relativamente forte devido aos resultados da capacidade bloqueadora de radicais livres e poder redutor, apresentados pelos respetivos testes, que atingiram um nível de (31,63 ± 0,07) mg mL-1 e (0,81± 0,06) mg mL-1 o equivalente a 80 % respetivamente. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-07-15T00:00:00Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
journal article info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.34624/captar.v8i1.3801 oai:proa.ua.pt:article/3801 |
url |
https://doi.org/10.34624/captar.v8i1.3801 |
identifier_str_mv |
oai:proa.ua.pt:article/3801 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/3801 https://doi.org/10.34624/captar.v8i1.3801 https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/3801/2853 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; Vol 8 No 1 (2019): Edição Especial - Seminário Internacional. Alterações Climáticas, Biodiversidade e Sociedade: Desafios no contexto Africano; 61-75 Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; vol. 8 n.º 1 (2019): Edição Especial - Seminário Internacional. Alterações Climáticas, Biodiversidade e Sociedade: Desafios no contexto Africano; 61-75 1647-323X reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799129874922733568 |