Artrodese atlantoaxial com parafusos translaminares em C2: Uma nova opção no tratamento das instabilidades atlanto-axiais
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222016000400005 |
Resumo: | Objectivos: A utilização de fixação translaminar em C2, proposta por Wright em 2004, com parafusos cruzados permite uma fixação rígida nos elementos posteriores. Vários estudos demonstraram uma equivalência biomecânica a outros métodos com a vantagem de ser tecnicamente mais simples. Este trabalho teve como objectivo reportar os resultados clínicos da experiência inicial da utilização da técnica de parafusos translaminares em C2 na artrodese atlantoaxial, no nosso hospital. Métodos: Procedeu-se a uma revisão retrospectiva de pacientes submetidos a artrodese atlantoaxial com parafusos translaminares na nossa instituição. Resultados: Foram tratados 10 doentes sendo que em 6 casos a indicação foi instabilidade atlantoaxial secundária a artrite reumatóide. Foram colocados 20 parafusos translaminares tendo a avaliação imagiológica pós-operatória demonstrado o correto posicionamento de todos eles. Intraoperatoriamente foi registado um caso de lesão da artéria vertebral, não diretamente relacionado com a colocação dos parafusos de C2. Não foram registadas outras complicações intra-operatórias. Aos 6 meses pós-operatório não havia registo de casos de pseudoartrose ou falência de material. Conclusão: A artrodese atlantoaxial com parafusos translaminares em C2 é uma técnica que garante estabilidade biomecânica e taxas de fusão excelentes e equivalentes a outras formas de fixação cirurgicamente mais exigentes, com taxa de complicações potencialmente mais baixa. |
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