A helmintofauna da raposa (Vulpes vulpes silacea MILLER, 1907) em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Varela, Manuel Carvalho
Data de Publicação: 1993
Outros Autores: Marcos, Maria Virgínia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.15/868
Resumo: Os autores apresentam o estudo da helmintofauna da raposa (Vulpes vulpes silacea MILLER, 1907) em Portugal, realizado no período compreendido entre 1970 e 1987. Foram examinadas 306 raposas, provenientes da maior parte do país, abatidas a tiro para manter o seu equilíbrio biológico, das quais 283 estavam parasitadas pelo menos por uma espécie helmíntica (92,5%) Os helmintes assinalados, bem como a sua prevalência são os seguintes: Cryptocotyle lingua (0,3%), Opisthorchis tenuicollis (0,3%), Pseudamphistomum truncatum (1,6%) (Classe TREMATODA); Diphyllobotrium latum (1,6%), Joyeuxiella echinorkynchoides (9,8%), Mesocestoides lineatus (50,0%), Taenia sp. (6,9%), T. crassiceps (1,3%), T. pisiformes (3,3%), T. polyacanta (2,0%), T. serialis (3,0%) (Classe CESTODA); Ancylostoma caninun (2,0%); Angyostrongylus vasorum (0,3%), Aspiculuris sp. (0,3%), Capillaria aerophila (1,0%), Crenosoma vulpis (1,3%), Dirofillaria immitis (11,8%), Filaroides martis (1,0%), Graphidium strigosum (0,3%), Ollulanus sp. (0,3); Physaloptera praeputialis (0,3%), Rictularia affinis (8,5%), Spirocerca lupi (6,9%), Spyphacia sp. (2,6%), Toxocara canis (11, 1%), Toxocara leonina (11,4%), Truchuris vulpis (2,0%), Uncinara stenocephala (57,2%) (Classe NEMATODA), Macracanthorkynchus catulinum (0,3%) (Classe ACANTHOCEPHALA). Realçam o interesse do estudo das patobiocenoses dos helmintes mais importantes para o conhecimento epidemiológico da sua potencial intertransmissibilidade com os animais domésticos e o Homem.-----The authors present the study about helmintic fauna of the red fox (Vulpes vulpes silacea MILLER, 1907) in Portugal, between 1970 and 1987. They examined 306 red fox, from greatest part of the country, shot down to maintain biological balance, and 283 were parasitised with at least one helmínthic specie (92,5%) The signalet helminths, as well as bem their prevalence is as follows: Cryptocotyle lingua (0,3%), Opisthorchis tenuicollis (0,3%), Pseudamphistomum truncatum (1,6%) (Classe TREMATODA); Diphyllobotrium latum (1,6%), Joyeuxiella echinorkynchoides (9,8%), Mesocestoides lineatus (50,0%), Taenia sp. (6,9%), T. crassiceps (1,3%), T. pisiformes (3,3%), T. polyacanta (2,0%), T. serialis (3,0%) (Classe CESTODA); Ancylostoma caninun (2,0%); Angyostrongylus vasorum (0,3%), Aspiculuris sp. (0,3%), Capillaria aerophila (1,0%), Crenosoma vulpis (1,3%), Dirofillaria immitis (11,8%), Filaroides martis (1,0%), Graphidium strigosum (0,3%), Ollulanus sp. (0,3); Physaloptera praeputialis (0,3%), Rictularia affinis (8,5%), Spirocerca lupi (6,9%), Spyphacia sp. (2,6%), Toxocara canis (11, 1%), Toxocara leonina (11,4%),Truchuris vulpis (2,0%), Uncinara stenocephala (57,2%) (Classe NEMATODA), Macracanthorkynchus catulinum (0,3%) (Classe ACANTHOCEPHALA). They emphasize the interest of studying the pathobiocenosis of the most important helminth for the epidemiological knowledge of their potencial intertransmissability with domestic animals and man.
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