Um estudo para a fundação de um museu da Inquisição em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/26772 |
Resumo: | A presente dissertação responde à questão problematizadora se há possibilidade de musealizar o patrimônio material inquisitorial. Para isso, estudou a existência do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição em Portugal, de 1536 a 1821, resgatando a sua memória e analisando o seu contributo para os dias de hoje. Além disso, verificou a viabilidade da proposição da criação do Museu da Inquisição que albergue o acervo inquisitorial com foco nesse patrimônio produzido em 285 anos de existência. Para isso analisou todos os meandros do processo evolutivo de uma das instituições mais poderosas de seu tempo, desde a fundação até a abolição. Assim, utilizou-se da pesquisa bibliográfica e documental para a recolha dos dados. Além disso, a iconografia se revelou como uma fonte primordial para a recolha das imagens do cotidiano do Tribunal da Fé, período importante da evolução da história da cristandade. Descobriu-se portanto objetos originais, confirmando a hipótese de que é possível a musealização. Por fim, para além de resgatar a memória do tribunal inquisitorial, o novo espaço museal terá o contributo de participar da formação de uma nova consciência da ética humana e, por conseguinte, da de um mundo justo e humano, cujo fio condutor seja a quebra da barreira da intolerância em todos os níveis das relações humanas. Contribuir para a construção de um mundo tolerante será o fio condutor do novo espaço museal. |
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