Impacto do cancro ginecológico na experiência subjetiva de sofrimento, qualidade de vida e funcionamento sexual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/5194 |
Resumo: | O cancro ginecológico constitui um acontecimento de vida disruptivo, caraterizado por diversas perdas, suscetíveis de causar sofrimento. As repercussões negativas da doença atingem os diferentes domínios da vida das doentes. O presente estudo procurou analisar a experiência subjetiva de sofrimento e a qualidade de vida de doentes com cancro ginecológico. A amostra foi constituída por 102 mulheres diagnosticadas com a doença, com idades entre os 28 e os 76 anos. As variáveis em estudo foram avaliadas através da aplicação do Inventário de Experiências Subjetivas de Sofrimento na Doença (IESSD) e do Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30). Os resultados apontam para valores de sofrimento ligeiro, sendo o sofrimento sociorrelacional a dimensão mais prejudicada; e para uma qualidade de vida pouco afetada pela doença, em que a fadiga, a insónia e o desempenho físico representam as escalas que registam índices mais expressivos de afeção. No que se refere às características sociodemográficas, apenas a situação ocupacional registou diferenças estatisticamente significativas em relação à qualidade de vida. Quanto às variáveis clínicas, a experiência de sofrimento revelou variância em função do tipo de cancro ginecológico e do tratamento prescrito; a qualidade de vida apresentou variabilidade de acordo com a origem da doença, o processo de tratamento e o tempo da sua conclusão; por sua vez, o estadio e a localização da doença demonstraram influência quer na experiência subjetiva de sofrimento, quer na qualidade de vida das doentes. Constatou-se, ainda, a existência de correlações estatisticamente significativas entre todas as dimensões da experiência subjetiva de sofrimento e as escalas da qualidade de vida. |
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O cancro ginecológico constitui um acontecimento de vida disruptivo, caraterizado por diversas perdas, suscetíveis de causar sofrimento. As repercussões negativas da doença atingem os diferentes domínios da vida das doentes. O presente estudo procurou analisar a experiência subjetiva de sofrimento e a qualidade de vida de doentes com cancro ginecológico. A amostra foi constituída por 102 mulheres diagnosticadas com a doença, com idades entre os 28 e os 76 anos. As variáveis em estudo foram avaliadas através da aplicação do Inventário de Experiências Subjetivas de Sofrimento na Doença (IESSD) e do Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30). Os resultados apontam para valores de sofrimento ligeiro, sendo o sofrimento sociorrelacional a dimensão mais prejudicada; e para uma qualidade de vida pouco afetada pela doença, em que a fadiga, a insónia e o desempenho físico representam as escalas que registam índices mais expressivos de afeção. No que se refere às características sociodemográficas, apenas a situação ocupacional registou diferenças estatisticamente significativas em relação à qualidade de vida. Quanto às variáveis clínicas, a experiência de sofrimento revelou variância em função do tipo de cancro ginecológico e do tratamento prescrito; a qualidade de vida apresentou variabilidade de acordo com a origem da doença, o processo de tratamento e o tempo da sua conclusão; por sua vez, o estadio e a localização da doença demonstraram influência quer na experiência subjetiva de sofrimento, quer na qualidade de vida das doentes. Constatou-se, ainda, a existência de correlações estatisticamente significativas entre todas as dimensões da experiência subjetiva de sofrimento e as escalas da qualidade de vida. |
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