Teletrabalho e a gestão de fronteiras entre a vida laboral e extralaboral: uma perspetiva da GRH
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/79097 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Gestão de Recursos Humanos |
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Teletrabalho e a gestão de fronteiras entre a vida laboral e extralaboral: uma perspetiva da GRHTelework and the management of borders between work and non-work: a Human Resources management perspectiveTeletrabalhoGestão de fronteirasVida laboralVida extralaboralTeleworkBoundary managementWork and non-work lifeCiências Sociais::Economia e GestãoDissertação de mestrado em Gestão de Recursos HumanosÀ medida que a sociedade vai evoluindo, o mundo de trabalho também evolui, de forma a conseguir-se adaptar às necessidades dos trabalhadores. Vivemos cada vez mais num mundo tecnológico, onde a partir de um clique conseguimos estar presente em qualquer parte sem sair do lugar. Estas possibilidades tecnológicas são fundamentais, uma vez que o trabalho tem se tornado cada vez mais flexível, onde é permitida flexibilidade de horários, invés do típico trabalho de 8 horas/dia, onde não é necessário estar presente no escritório para se estar a trabalhar. Um dos maiores exemplos desta flexibilização é o teletrabalho, que está atualmente a ser muito utlizado, tanto por causa das novas tecnologias que o permitem fazê-lo, como também pela situação pandémica que vivemos, que obrigou a que muitos trabalhassem segundo este regime. Apesar de o teletrabalho ser visto como uma salvação para muitas empresas e para a própria economia do país, é importante perceber como é que os teletrabalhadores gerem a sua vida laboral e a sua vida extralaboral estando a trabalhar neste regime. A presente dissertação tem como objetivo perceber como é que os teletrabalhadores gerem a sua vida e quais as estratégias que criam para a gestão de fronteiras entre trabalho e vida extralaboral. Neste sentido, desenvolveu-se um estudo exploratório, enquadrado num paradigma interpretativo e, com recurso a uma metodologia qualitativa. Assim, foram realizadas 28 entrevistas semiestruturadas a teletrabalhadores, que se encontravam ou em regime total ou parcial a teletrabalhar, há mais de 6 meses. Depois da realização das entrevistas fez-se a análise dos dados, o que permitiu perceber a perceção dos teletrabalhadores relativamente à temática em estudo. Os resultados extraídos de toda a informação empírica revelam que a maioria dos entrevistados gostariam de no futuro continuar a trabalhar em regime de teletrabalho, ou pelo menos num regime misto. Relativamente à adaptação ao teletrabalho, a maioria também afirmou que foi fácil a adaptação a este regime e, quando questionados acerca do impacto do teletrabalho na vida profissional e o impacto na vida pessoal e familiar, a maioria também afirmou que teve um impacto positivo nas duas vertentes. Dentro das estratégias adotadas pelos teletrabalhadores para uma melhor gestão das fronteiras entre o trabalho e a vida pessoal, foram dadas como exemplos de estratégias: o estabelecer horários fixos para teletrabalhar, o horário dos filhos, um espaço próprio para trabalhar, fazer desporto ou ter algum hobby, entre outros exemplos.As society evolves, the world of work also evolves, in order to adapt to workers’ needs. We live more and more in a technological world, where from a click we can be present anywhere in the world without leaving the borders of our homeplace. These technological possibilities are fundamental, since the world of work has become increasingly flexible, allowing for flexible schedules, instead of the typical 8-hour workday. Hence, the person can work from anywhere without having to be physically present at the office. One of the greatest examples of this flexibility is teleworking, which is currently being increasingly used, both because of the new technologies that allow it to do so, and also because of the pandemic situation brought by COVID-19, which has forced many of us to work under this regime. Although teleworking is seen as a solution for the successive lockdowns due to COVID-19, both for organizations and a country's economy, it is important to understand how workers manage their work versus non-work lives under telework. This dissertation aims to understand how teleworkers manage their lives and what strategies they create to manage the boundaries between work and non-work life. In this sense, we developed an exploratory study using an interpretative paradigm and the use of qualitative methods. We conducted 28 semi-structured interviews with teleworkers, who were teleworking in both full and partial time, for a period longer than 6 months at the time of the interview. After conducting the interviews, data analysis was carried out, which made it possible to understand the teleworkers’ perceptions regarding the subject under study. The results obtained from the empirical data reveal that most of the interviewees would like to continue teleworking in the future, or at least working under a blended regime: both remote and in person. Regarding the needs for telework adaptation, most also said that adapting to this work regime was easy, and when asked about the impact of telework on their professional life and the impact on personal and family life, most of them confirmed that it had a positive impact on both life spheres. Among the strategies adopted by teleworkers to better manage the boundaries between work and personal life, the following examples were given: establishing fixed hours for teleworking, children's schedule, having a proper space to work at home, play sports or having a hobby, among other examples.Santos, Gina Maria Gaio dosUniversidade do MinhoMachado, Daniela Ferraz2022-06-132022-06-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/79097por203029550info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:13:23Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/79097Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:05:27.859828Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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