Impacto do endoleak tipo 2 no saco aneurismático: análise unicêntrica
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2017000200006 |
Resumo: | Objetivo: A incidência de endoleak tipo 2 após correção endovascular do aneurisma da aorta abdominal (EVAR) pode atingir os 30%, mas o seu significado a longo prazo continua a ser um dos temas mais controversos. Revimos a nossa série com o objetivo de avaliar a incidência de endoleak tipo 2 e os eventos adversos a ele associados. Métodos : Durante o período de janeiro de 2008 a dezembro de 2014, 57 doentes submetidos a EVAR foram considerados elegíveis para o estudo. Para o efeito efetuou-se uma análise da tomografia computadorizada (angioTC) obtida no decurso do seguimento. Os objetivos primários do estudo consistiram na determinação da incidência de endoleak tipo 2, crescimento do saco aneurismático, rutura e morte relacionada com o aneurisma da aorta abdominal (AAA). Adicionalmente estabeleceram-se como objectivos secundários a determinação da taxa de conversão para cirurgia clássica e das taxas de reintervenção associados com a resolução de endoleaks, persistência do EL-T-II e falência de shrinkage do saco aneurismático > 5 mm. Resultados: Foram identificados 10 (17,5%) casos de endoleak tipo 2 (6 precoces no primeiro seguimento por TC). A mediana do seguimento foi de 39,0 ± 31,6 meses. Foram identificados 7 endoleaks persistentes (12,2% do total de EVARs; 70,0% dos endoleaks tipo 2) para > 6 meses. A selagem espontânea ocorreu em 6/10 (60%): 3/3 (100,0%) endoleaks transitórios e 3/7 (43%) dos endoleaks persistentes. O desenvolvimento de endoleak tipo 2 transitório (resolução < 6 meses após EVAR) não esteve associado a resultados tardios adversos, contrariamente ao endoleak persistente. Na comparação entre endoleak transitório vs persistente, a ausência de expansão do saco aos 1, 3 e 5 anos foi de 100% para o grupo transitório vs 85%, 65% e 40% para o grupo persistente (p<.001). A presença de endoleak persistente conferiu maior risco de crescimento do saco vs ausência de endoleak (odds ratio [OR], 36,0; 95% intervalo de confiança [IC]: 2,15-79; p <0,02). A única reintervenção ocorreu num endoleak persistente. Não houve rutura ou morte relacionada com o AAA. Conclusão: O pequeno número de casos limitou a capacidade para o presente estudo avaliar o impacto do endoleak. O endoleaks tipo II persistente associou-se de forma significativa a crescimento do saco aneurismático e reintervenção, mas não se associação a mortalidade ou rutura. |
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