Avaliação da composição corporal e atividade física após lesão músculo - esquelética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batalha, Rodrigo Miguel Gamelas
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/31057
Resumo: Objetivos: Determinar como reage o corpo fisiologicamente após uma lesão músculo-esquelética. Procurar-se-á avaliar a composição corporal, índices de atividade física e dor após uma lesão, num prazo entre o primeiro momento de avaliação e numa reavaliação sem dor. Correlacionar a intensidade de dor com a composição corporal e o nível de atividade física. Metodologia: A amostra deste estudo foi constituída numa fase final por 14 pessoas de ambos os sexos, com uma idade média de 30,5 anos (±13,6) após uma lesão músculo-esquelética que ocorreu num prazo anterior a 72 horas até ao primeiro momento de avaliação, numa sessão de fisioterapia. Foram avaliados os parâmetros de atividade física com recurso ao questionário IPAQ, a composição corporal com utilização da balança TANITA e graduação da intensidade da dor através da escala numérica da dor. Resultados: Neste estudo verificou-se significância estatística nas medidas de avaliação e reavaliação na variável do peso e na percentagem de massa gorda do membro inferior esquerdo, com p<0.05. Verificou-se um aumento do peso de 69,32 Kg para 69,84 Kg e da percentagem de massa gorda do membro inferior esquerdo de 2,14% para 25,07%. Verificou-se que o nível de atividade física diminuiu durante a reabilitação e aumentou após a sua conclusão. Conclusão: Após uma lesão músculo-esquelética é evidente um aumento do peso corporal, acompanhados por uma diminuição do nível de atividade física durante o tratamento, conseguindo melhores níveis após a reabilitação. Verificou-se também um aumento de massa gorda no MIE, onde houve maior incidência de lesão, justificando que o membro lesado aumentou a sua percentagem de gordura, sendo inversamente proporcional à dor, mas semelhante ao nível de sedentarismo; Abstract: Evaluation of Body Composition and Physical Activity after Musculoskeletal Injury Objectives: To assess and determine how the body reacts physiologically after a musculoskeletal injury. An attempt will be made to assess body composition, strength physical activity and the intensity of pain after an injury, within a period between the first evaluation moment and a pain-free reassessment. To correlate pain intensity with body composition and level of physical activity. Methodology: The sample of this study was constituted in a final phase by 14 people of both sexes, with an average age of 30.5 years (13,6) after a musculoskeletal injury that occurred within 72 hours until the first moment evaluation in a physiotherapy session. Physical activity parameters were assessed using the IPAQ questionnaire, body composition using the TANITA scale and pain intensity grading using the numerical pain scale. Results: In this study there was statistical significance in the measures of evaluation and reevaluation in the weight variable and in the percentage of fat mass of the left lower limb, with p <0.05. There was an increase in weight from 69,32 Kg to 69,84 Kg and in the percentage of fat mass of the left lower limb from 2,14% to 25,0/. There was also an increase in BMI and BMD but without statistical significance. There was evidence of a decrease on the physical activity level at the rehabilitation phase but an increase at the end of it. Conclusion: After a musculoskeletal injury, an increase in body weight is evident, accompanied by a decrease in the level of physical activity during the rehab process and better levels after it. There was also an increase in fat mass in the LLL, where there was a higher incidence of injury, justifying that the injured limb increased its percentage of fat, being inversely proportional to the pain but similar to the level of physical inactivity.
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