Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Pedro Manuel Mendonça dos Anjos Sousa
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/10056
Resumo: Na actualidade, a observação e análise do jogo no Voleibol assume elevada importância ao permitir a identificação de regularidades na lógica acontecimental do jogo e, concomitantemente, o fornecimento de "pistas" para a orientação dos processos de treino e competição.O presente trabalho pretende estudar a estrutura funcional da fase ofensiva do Voleibol após recepção ao serviço, com o objectivo de identificar possíveis regularidades neste compartimento de jogo e identificar as sequências ofensivas em função do seu efeito.Foram assim recolhidas 1253 sequências ofensivas após recepção ao serviço, referentes a equipas do escalão de juvenis masculino a participar no Campeonato Nacional da época de 1998/1999.A realização deste trabalho permitiu destacar algumas conclusões. A estrutura funcional da fase ofensiva, após recepção do serviço, apresenta determinadas regularidades em todos os momentos da sua organização: as zonas preferencialmente utilizadas para a recuperação da bola, distribuição e finalização do ataque são, respectivamente, as zonas intermédia, 2/3 e 4; o tipo de ataque mais utilizado é o remate potente; o tempo de ataque mais frequente é o de 3º tempo; a recepção que permite ao distribuidor apenas duas opções de ataque e as condições de distribuição que possibilitam a realização do ataque na presença de dois ou mais blocadores são as mais frequentes; a qualidade do ataque, frequentemente, tem o efeito de continuidade.As sequências ofensivas, após recepção ao serviço, apresentam uma tendência de regularidade, em função do efeito do ataque: as sequências ofensivas positivas (que culminam na obtenção de ponto) apresentam tendências no sentido de se iniciarem na zona de recuperação intermédia e culminarem em ataques potentes; as sequências ofensivas neutras (que permitem a continuidade do jogo) apresentam tendências no sentido da ocorrência de recepções de fraca qualidade que culminam em ataques colocados; nas sequências ofensivas negativas (que culminam ...
id RCAP_b2a5cdfd9fb9511d1836265fe7e40d7a
oai_identifier_str oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/10056
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinosNa actualidade, a observação e análise do jogo no Voleibol assume elevada importância ao permitir a identificação de regularidades na lógica acontecimental do jogo e, concomitantemente, o fornecimento de "pistas" para a orientação dos processos de treino e competição.O presente trabalho pretende estudar a estrutura funcional da fase ofensiva do Voleibol após recepção ao serviço, com o objectivo de identificar possíveis regularidades neste compartimento de jogo e identificar as sequências ofensivas em função do seu efeito.Foram assim recolhidas 1253 sequências ofensivas após recepção ao serviço, referentes a equipas do escalão de juvenis masculino a participar no Campeonato Nacional da época de 1998/1999.A realização deste trabalho permitiu destacar algumas conclusões. A estrutura funcional da fase ofensiva, após recepção do serviço, apresenta determinadas regularidades em todos os momentos da sua organização: as zonas preferencialmente utilizadas para a recuperação da bola, distribuição e finalização do ataque são, respectivamente, as zonas intermédia, 2/3 e 4; o tipo de ataque mais utilizado é o remate potente; o tempo de ataque mais frequente é o de 3º tempo; a recepção que permite ao distribuidor apenas duas opções de ataque e as condições de distribuição que possibilitam a realização do ataque na presença de dois ou mais blocadores são as mais frequentes; a qualidade do ataque, frequentemente, tem o efeito de continuidade.As sequências ofensivas, após recepção ao serviço, apresentam uma tendência de regularidade, em função do efeito do ataque: as sequências ofensivas positivas (que culminam na obtenção de ponto) apresentam tendências no sentido de se iniciarem na zona de recuperação intermédia e culminarem em ataques potentes; as sequências ofensivas neutras (que permitem a continuidade do jogo) apresentam tendências no sentido da ocorrência de recepções de fraca qualidade que culminam em ataques colocados; nas sequências ofensivas negativas (que culminam ...Universidade do Porto. Reitoria20002000-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/10056porSantos, Pedro Manuel Mendonça dos Anjos Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T14:10:03Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/10056Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:56:11.616577Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
title Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
spellingShingle Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
Santos, Pedro Manuel Mendonça dos Anjos Sousa
title_short Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
title_full Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
title_fullStr Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
title_full_unstemmed Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
title_sort Análise da estrutura funcional da fase ofensiva do jogo de voleibol : Estudo realizado no escalão de juvenis masculinos
author Santos, Pedro Manuel Mendonça dos Anjos Sousa
author_facet Santos, Pedro Manuel Mendonça dos Anjos Sousa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Pedro Manuel Mendonça dos Anjos Sousa
description Na actualidade, a observação e análise do jogo no Voleibol assume elevada importância ao permitir a identificação de regularidades na lógica acontecimental do jogo e, concomitantemente, o fornecimento de "pistas" para a orientação dos processos de treino e competição.O presente trabalho pretende estudar a estrutura funcional da fase ofensiva do Voleibol após recepção ao serviço, com o objectivo de identificar possíveis regularidades neste compartimento de jogo e identificar as sequências ofensivas em função do seu efeito.Foram assim recolhidas 1253 sequências ofensivas após recepção ao serviço, referentes a equipas do escalão de juvenis masculino a participar no Campeonato Nacional da época de 1998/1999.A realização deste trabalho permitiu destacar algumas conclusões. A estrutura funcional da fase ofensiva, após recepção do serviço, apresenta determinadas regularidades em todos os momentos da sua organização: as zonas preferencialmente utilizadas para a recuperação da bola, distribuição e finalização do ataque são, respectivamente, as zonas intermédia, 2/3 e 4; o tipo de ataque mais utilizado é o remate potente; o tempo de ataque mais frequente é o de 3º tempo; a recepção que permite ao distribuidor apenas duas opções de ataque e as condições de distribuição que possibilitam a realização do ataque na presença de dois ou mais blocadores são as mais frequentes; a qualidade do ataque, frequentemente, tem o efeito de continuidade.As sequências ofensivas, após recepção ao serviço, apresentam uma tendência de regularidade, em função do efeito do ataque: as sequências ofensivas positivas (que culminam na obtenção de ponto) apresentam tendências no sentido de se iniciarem na zona de recuperação intermédia e culminarem em ataques potentes; as sequências ofensivas neutras (que permitem a continuidade do jogo) apresentam tendências no sentido da ocorrência de recepções de fraca qualidade que culminam em ataques colocados; nas sequências ofensivas negativas (que culminam ...
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000
2000-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10216/10056
url http://hdl.handle.net/10216/10056
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Porto. Reitoria
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Porto. Reitoria
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799135881931522048