As relações musicais entre a Sé de Évora e o Mosteiro de S. Bento de Cástris no século XVII: O caso de António Rodrigues Vilalva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/26228 |
Resumo: | Apesar de estar situado fora da malha urbana da cidade de Évora, o mosteiro cisterciense de S. Bento de Cástris manteve relações de vária ordem com a cidade. Uma destas relações, de ordem cultural, prende-se com as trocas musicais entre a Sé de Évora e o mosteiro. Estas relações centram-se na circulação de repertório, cujas referências mais antigas remontam a Mateus d’Aranda, primeiro mestre de capela conhecido ao serviço da Catedral, assim como na troca de conhecimento, sobretudo no respeitante à prática musical. Foram vários os músicos ao serviço da Catedral que, paralelamente, tiveram influência na actividade musical do mosteiro através do ensino de música e de instrumentos. Entre estes músicos encontra-se António Rodrigues Vilalva, mestre de capela e da Claustra da Sé de Évora em meados do século XVII, que teve contacto com o mosteiro de S. Bento de Cástris através de uma irmã que nesta instituição. Apesar de não se conhecer actualmente obras musicais deste compositor, são várias as referências na documentação administrativa à actividade de Vilalva ao serviço da Catedral eborense, assim como da sua relação indirecta com S. Bento de Cástris que, embora escassas quanto a detalhes, transmitem algumas ideias quanto à actividade de ambas as instituições. Partindo destas bases documentais, esta comunicação pretende, através de um estudo analítico das práticas comuns da época e exemplos de outras instituições, traçar uma imagem de como seria a aprendizagem e relações musicais entre a Sé de Évora, enquanto instituição difusora de repertório e músicos, e o mosteiro de S. Bento de Cástris em meados de seiscentos. |
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