Avaliação das alterações na membrana sinusal no levantamento atraumático do seio maxilar em humanos via endoscópica e sobrevida dos implantes 10 anos após a sua implantação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Couto, Marcelo Harduin
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/5415
Resumo: Este estudo utilizou a endoscopia para a avaliação das alterações na membrana sinusal, quantificar o aumento vertical da altura óssea mantendo-se a integridade da membrana sinusal no levantamento atraumático do seio maxilar com o uso de osteótomos (Técnica de Summers) em humanos, e avaliar a sobrevida dos implantes 10 anos após a sua implantação. Foram incluídos neste estudo 6 pacientes, 4 do género feminino e 2 do género masculino com idade entre 26 e 74 anos. Em cada paciente a enxertia utilizada foi de origem xenógena (Bio-oss®), e os implantes com tratamento de superfície (3 i® ou Nobel®). Os pacientes foram operados sob anestesia local e sedação venosa com Fentanil®em ambiente hospitalar. As imagens para análise das alterações na membrana foram obtidas através de câmera Panasonic®. Desta forma esta tecnologia fornece um instrumento de constatação do sucesso do procedimento e ao mesmo tempo é uma ferramenta valiosa para preservação dos implantes instalados. O estudo concluiu que a técnica do osteótomo constitui-se de um método eficaz para inserção de implantes ossoeintegrados, sobretudo com o uso do endoscópio; ocorreram perfurações na membrana sinusal que seriam imperceptíveis pela técnica original, podendo ocasionar desde patologias e infecções no seio maxilar à perda do implante. A taxa de sobrevida dos implantes 10 anos após a sua implantação foi de 91,66%. O uso do endoscópio deve ser estimulado, entretanto as dificuldades na execução da sinusoscopia simultaneamente à técnica do osteótomo, e o aumento nos custos, ainda limitam o seu uso como rotina.
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