Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/8513 |
Resumo: | Partindo da definição weberiana do Estado, o presente trabalho tem por objetivo evidenciar: (1) a natureza meramente conceptual (ideal typus) dessa definição; (2) o residual de força legítima que os Estados sempre reconheceram aos privados, inclusive no modelo hobbesiano, em que o direito a legítima defesa individual prevalece sobre o monopólio estatal da força; (3) a correspondência entre os modelos de organização da segurança e a conceção de Estado que prevaleceu em cada país (ex.: modelo anglo-americano vs. modelo germânico); (4) a evolução das conceções da segurança, primeiro, com o desenvolvimento da sociedade industrial (concentração demográfica; circulação de pessoas e bens), segundo, com o aprofundamento do Estado social e o acréscimo de encargos estatais; (5) a tendência atual para um alargamento do papel dos privados em matéria de segurança, com as vantagens e problemas inerentes no plano da soberania do Estado e da segurança dos cidadãos. |
id |
RCAP_b3300bce32c5a5020c6005f185bffdb7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/8513 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestãoCIÊNCIA POLÍTICASOBERANIASEGURANÇAESTADOMONOPÓLIOCONCORRÊNCIAPOLITICAL SCIENCESOVEREIGNTYSECURITYSTATEMONOPOLYCOMPETITIONPartindo da definição weberiana do Estado, o presente trabalho tem por objetivo evidenciar: (1) a natureza meramente conceptual (ideal typus) dessa definição; (2) o residual de força legítima que os Estados sempre reconheceram aos privados, inclusive no modelo hobbesiano, em que o direito a legítima defesa individual prevalece sobre o monopólio estatal da força; (3) a correspondência entre os modelos de organização da segurança e a conceção de Estado que prevaleceu em cada país (ex.: modelo anglo-americano vs. modelo germânico); (4) a evolução das conceções da segurança, primeiro, com o desenvolvimento da sociedade industrial (concentração demográfica; circulação de pessoas e bens), segundo, com o aprofundamento do Estado social e o acréscimo de encargos estatais; (5) a tendência atual para um alargamento do papel dos privados em matéria de segurança, com as vantagens e problemas inerentes no plano da soberania do Estado e da segurança dos cidadãos.Starting from the Weberian definition of state, this paper aims to show (1) the merely conceptual nature (ideal-typus) of that definition; (2) the remaining of strength in private hands whose Iegitimacy has always been recognized by the states, as it is displayed by the Hobbesian model, in which the right to individual legitimate defence prevails over the state monopoly of force (Gewaltmonopol); (3) the correspondence between the organization models of security and the state conception that prevailed in each country (Anglo-American model vs. Ger- man model); (4) the evolution of security conceptions, firstly because of the development of industrial society, secondly because of the deepening of social state and the increase of state charges; (5) the recent trend to widen the role of the private people in security, with the advantages and inherent problems concerning state sovereignty and citizen security.Edições Universitárias Lusófonas2018-02-19T17:30:26Z2017-01-01T00:00:00Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/8513por1645-8931Aurélio, Diogo Piresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:09:32Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/8513Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:16:30.523251Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão |
title |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão |
spellingShingle |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão Aurélio, Diogo Pires CIÊNCIA POLÍTICA SOBERANIA SEGURANÇA ESTADO MONOPÓLIO CONCORRÊNCIA POLITICAL SCIENCE SOVEREIGNTY SECURITY STATE MONOPOLY COMPETITION |
title_short |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão |
title_full |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão |
title_fullStr |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão |
title_full_unstemmed |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão |
title_sort |
Subsidiariedade em matéria de segurança: o monopólio da violência legítima e a sua gestão |
author |
Aurélio, Diogo Pires |
author_facet |
Aurélio, Diogo Pires |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Aurélio, Diogo Pires |
dc.subject.por.fl_str_mv |
CIÊNCIA POLÍTICA SOBERANIA SEGURANÇA ESTADO MONOPÓLIO CONCORRÊNCIA POLITICAL SCIENCE SOVEREIGNTY SECURITY STATE MONOPOLY COMPETITION |
topic |
CIÊNCIA POLÍTICA SOBERANIA SEGURANÇA ESTADO MONOPÓLIO CONCORRÊNCIA POLITICAL SCIENCE SOVEREIGNTY SECURITY STATE MONOPOLY COMPETITION |
description |
Partindo da definição weberiana do Estado, o presente trabalho tem por objetivo evidenciar: (1) a natureza meramente conceptual (ideal typus) dessa definição; (2) o residual de força legítima que os Estados sempre reconheceram aos privados, inclusive no modelo hobbesiano, em que o direito a legítima defesa individual prevalece sobre o monopólio estatal da força; (3) a correspondência entre os modelos de organização da segurança e a conceção de Estado que prevaleceu em cada país (ex.: modelo anglo-americano vs. modelo germânico); (4) a evolução das conceções da segurança, primeiro, com o desenvolvimento da sociedade industrial (concentração demográfica; circulação de pessoas e bens), segundo, com o aprofundamento do Estado social e o acréscimo de encargos estatais; (5) a tendência atual para um alargamento do papel dos privados em matéria de segurança, com as vantagens e problemas inerentes no plano da soberania do Estado e da segurança dos cidadãos. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-01-01T00:00:00Z 2017 2018-02-19T17:30:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10437/8513 |
url |
http://hdl.handle.net/10437/8513 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-8931 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Edições Universitárias Lusófonas |
publisher.none.fl_str_mv |
Edições Universitárias Lusófonas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131262280007680 |