Perseguição na esfera política em Portugal: prevalência, dinâmicas, impacto e coping

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Ariana Magalhães
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/81207
Resumo: Dissertação de mestrado integrado em Psicologia
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spelling Perseguição na esfera política em Portugal: prevalência, dinâmicas, impacto e copingPerseguiçãoPolíticosVitimaçãoPrevalênciaImpactoStalkingPoliticiansVictimizationPrevalenceImpactCiências Sociais::PsicologiaDissertação de mestrado integrado em PsicologiaQualquer pessoa pode ser vítima de perseguição. No entanto, determinadas profissões podem ter um risco acrescido de vitimação, particularmente aquelas com contacto frequente com pessoas. Os políticos, considerando a exposição e a natureza do seu trabalho, poderão ser uma população vulnerável. Este estudo teve como objetivos identificar a prevalência de perseguição na esfera política, as dinâmicas, o impacto e as estratégias de coping adotadas. Pretendeu-se averiguar as perceções dos políticos relativamente às motivações dos agressores e, ainda, a qualidade de vida dos políticos. Este estudo constituiu-se por 212 políticos, na sua maioria do sexo masculino (61.79%) e com idade média de 46.64 anos. Os resultados demonstraram que 14.72% relatou ter sido vítima de perseguição pelo menos uma vez na vida, sendo mais elevada no sexo feminino. O agressor era tipicamente homem e alguém com quem a vítima teve contacto profissional ou seu conhecido. Houve impacto em diversos domínios, destacando-se a saúde psicológica e as vítimas recorreram a ajuda formal e informal. Não se verificaram diferenças na qualidade de vida entre políticos que relataram vitimação e os que não relataram. Os resultados contribuem para aumentar o conhecimento e permitir o desenvolvimento de estratégias de prevenção e atuação eficazes junto desta população.Anyone can be a victim of stalking. However, certain professions may have an increased risk of victimization, particularly those with frequent contact with people. Politicians, given the exposure and nature of their work, could be a vulnerable population. This study aimed to identify the prevalence of stalking in the political sphere, the dynamics, the impact and the adopted coping strategies. It was intended to investigate the perceptions of politicians regarding the motivations of the aggressors and the quality of life of politicians. This study consisted of 212 politicians, most of them male (61.79%) and with an average age of 46.64 years. The results showed that 14.72% reported having been a victim of stalking at least once in their lives, being higher in females. The aggressor was typically male and someone with whom the victim had professional contact or was acquainted. There was an impact in several domains, with emphasis on psychological health and victims resorted to formal and informal help. There were no differences in quality of life between politicians who reported victimization and those who did not. The results contribute to increase knowledge and allow the development of effective prevention and action strategies with this population.Matos, MarleneGonçalves, MarianaUniversidade do MinhoRocha, Ariana Magalhães2022-07-292022-07-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/81207por203068424info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:16:39Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/81207Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:09:15.790450Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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