O Carnaval na ilha Terceira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34632/comunicacaoecultura.2010.546 |
Resumo: | The Carnival Shrove Tuesday festival on Terceira island displays characteristics that distinguish it from the Azorean, Portuguese and international cultural context: the commemorations traditionally ascribed to this period of the year are being progressively replaced by theatrical works combined with music and dance, and involving almost the entire population of the island. These representations are called “danças [dances]”, which in their satirical strand are designated “bailhinhos [little balls in local terminology]”, and do not fall into the category of folklore. Texts, music and choreography are authored by participants, and are always original texts motivated by topical events and composed of rhymed verses in “redondilha maior [seven syllable verses]” frequently ordered from local poets. The origins of this popular cultural phenomenon probably date back to the 16th century and derive from Iberian theater acted out on vessels crossing the Atlantic during the 16th -18th centuries. Some features connecting them with slave trafficking and the transatlantic sugar production circuit with some choreographic and dramatic traditions from the Brazilian Northeast also identifiable. |
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O Carnaval na ilha TerceiraThe Carnival Shrove Tuesday festival on Terceira island displays characteristics that distinguish it from the Azorean, Portuguese and international cultural context: the commemorations traditionally ascribed to this period of the year are being progressively replaced by theatrical works combined with music and dance, and involving almost the entire population of the island. These representations are called “danças [dances]”, which in their satirical strand are designated “bailhinhos [little balls in local terminology]”, and do not fall into the category of folklore. Texts, music and choreography are authored by participants, and are always original texts motivated by topical events and composed of rhymed verses in “redondilha maior [seven syllable verses]” frequently ordered from local poets. The origins of this popular cultural phenomenon probably date back to the 16th century and derive from Iberian theater acted out on vessels crossing the Atlantic during the 16th -18th centuries. Some features connecting them with slave trafficking and the transatlantic sugar production circuit with some choreographic and dramatic traditions from the Brazilian Northeast also identifiable.O Carnaval na ilha Terceira tem características que o distinguem no contexto açoriano, nacional e internacional: os folguedos tradicionalmente atribuídos a este período do ano têm vindo a ser, progressivamente, substituídos por representações teatrais combinadas com música e dança, que envolvem quase toda a população da ilha. Estas representações são designadas como «danças», que na sua vertente satírica são denominadas «bailhinhos», e não se inscrevem na categoria de folclore. Os textos, as músicas e as coreografias são da autoria dos participantes, sendo os textos, sempre originais e motivados por acontecimentos da actualidade, compostos em versos rimados de redondilha maior, frequentemente encomendados a poetas populares. A origem deste fenómeno da cultura popular remonta provavelmente ao século xvi, e radica no teatro ibérico representado nas naus que cruzavam o Atlântico ao longo dos séculos xvi-xviii, podendo ser nele identificados alguns traços que o ligam ao circuito transatlântico da escravatura e da produção do açúcar, e a algumas tradições coreográficas e dramatúrgicas do Nordeste brasileiro.Universidade Católica Portuguesa2010-06-01T00:00:00Zjournal articlejournal articlejournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.34632/comunicacaoecultura.2010.546oai:ojs.revistas.ucp.pt:article/546Comunicação & Cultura; No 10 (2010): A festa; 87-100Comunicação & Cultura; n. 10 (2010): A festa; 87-1001646-487710.34632/comunicacaoecultura.2010.n10reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/546https://doi.org/10.34632/comunicacaoecultura.2010.546https://revistas.ucp.pt/index.php/comunicacaoecultura/article/view/546/493Direitos de Autor (c) 2010 Luiz Fagundes Duartehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDuarte, Luiz Fagundes2022-09-22T10:30:02Zoai:ojs.revistas.ucp.pt:article/546Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:57:52.609603Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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