Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/33299 |
Resumo: | A conceção de produtos e serviços é uma área complexa de trabalho, nomeadamente pelas interações entre equipas, tecnologias e áreas de conhecimento. O ciclo da qualidade e da inovação e desenvolvimento de novos produtos mostra que as primeiras fases (identificação de necessidades e expetativas, expressão funcional das mesmas e design) determinam o custo do ciclo de vida. As melhores soluções para a sustentabilidade (ambiental, económica e social) são também encontradas na fase de design/conceção. Ao longo do tempo têm sido desenvolvidas técnicas e metodologias para ajudar a conceção de que são exemplos: Gestão do Valor, QFD, FMEA, KANSEI, Teoria Axiomática (Suh, 1993; 2001). Nestas, o cliente não tinha que dar nada em troca para além da quantia monetária, embora sendo desejado o seu envolvimento no design. A era digital vem trazer alterações significativas. Do lado positivo, são exemplos o acesso a informação e a funcionalidades diretamente úteis aos clientes/consumidores/cidadãos. Do lado negativo, temos o uso de dados pessoais para fins de publicidade dirigida de bens e serviços, usando técnicas mais ou menos agressivas de marketing, por vezes tentando condicionar os comportamentos. Contudo, outro fenómeno ocorre frequentemente, talvez induzido por deficiente entendimento das relações desejadas entre fornecedores e clientes: as plataformas de serviços (ou melhor de autosserviços), são desenhadas, com frequência, para beneficiar o fornecedor, prejudicando o cliente (ex.: exigindo deste meios informáticos). Neste artigo, questionamos as práticas de conceção na era digital, incluindo princípios, valores, conceitos nefastos, e utilidade de reforçar as componentes éticas. |
id |
RCAP_b385eb84a3e70c378c467729a938787a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/33299 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticosProdutosServiçosEra DigitalLimites éticosA conceção de produtos e serviços é uma área complexa de trabalho, nomeadamente pelas interações entre equipas, tecnologias e áreas de conhecimento. O ciclo da qualidade e da inovação e desenvolvimento de novos produtos mostra que as primeiras fases (identificação de necessidades e expetativas, expressão funcional das mesmas e design) determinam o custo do ciclo de vida. As melhores soluções para a sustentabilidade (ambiental, económica e social) são também encontradas na fase de design/conceção. Ao longo do tempo têm sido desenvolvidas técnicas e metodologias para ajudar a conceção de que são exemplos: Gestão do Valor, QFD, FMEA, KANSEI, Teoria Axiomática (Suh, 1993; 2001). Nestas, o cliente não tinha que dar nada em troca para além da quantia monetária, embora sendo desejado o seu envolvimento no design. A era digital vem trazer alterações significativas. Do lado positivo, são exemplos o acesso a informação e a funcionalidades diretamente úteis aos clientes/consumidores/cidadãos. Do lado negativo, temos o uso de dados pessoais para fins de publicidade dirigida de bens e serviços, usando técnicas mais ou menos agressivas de marketing, por vezes tentando condicionar os comportamentos. Contudo, outro fenómeno ocorre frequentemente, talvez induzido por deficiente entendimento das relações desejadas entre fornecedores e clientes: as plataformas de serviços (ou melhor de autosserviços), são desenhadas, com frequência, para beneficiar o fornecedor, prejudicando o cliente (ex.: exigindo deste meios informáticos). Neste artigo, questionamos as práticas de conceção na era digital, incluindo princípios, valores, conceitos nefastos, e utilidade de reforçar as componentes éticas.RIQUAL - Rede de Investigadores da Qualidade2023-01-09T15:02:51Z2023-01-092022-06-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/33299http://hdl.handle.net/10174/33299porPires, A.R.; Saraiva, M. & Brito, E. (2022). Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos. In Livro de Atas do XII Encontro de Investigadores da Qualidade – Qualidade, Investigação e Desenvolvimento, António Ramos Pires, Margarida Saraiva & Helena Navas (Org.), RIQUAL - Rede de Investigadores da Qualidade, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa - Caparica (Portugal), 24 de junho de 2022, pp. 383-385. ISSN: 2183-1408383-3852183-1408https://publicacoes.riqual.org/wp-content/uploads/2022/09/troia_xii_383_385.pdfndmsaraiva@uevora.ptndLivro de Atas do XII Encontro de Investigadores da Qualidade – Qualidade, Investigação e Desenvolvimento661Pires, António RamosSaraiva, MargaridaElisabeth, Britoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:34:57Zoai:dspace.uevora.pt:10174/33299Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:22:09.005594Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos |
title |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos |
spellingShingle |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos Pires, António Ramos Produtos Serviços Era Digital Limites éticos |
title_short |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos |
title_full |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos |
title_fullStr |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos |
title_full_unstemmed |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos |
title_sort |
Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos |
author |
Pires, António Ramos |
author_facet |
Pires, António Ramos Saraiva, Margarida Elisabeth, Brito |
author_role |
author |
author2 |
Saraiva, Margarida Elisabeth, Brito |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pires, António Ramos Saraiva, Margarida Elisabeth, Brito |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Produtos Serviços Era Digital Limites éticos |
topic |
Produtos Serviços Era Digital Limites éticos |
description |
A conceção de produtos e serviços é uma área complexa de trabalho, nomeadamente pelas interações entre equipas, tecnologias e áreas de conhecimento. O ciclo da qualidade e da inovação e desenvolvimento de novos produtos mostra que as primeiras fases (identificação de necessidades e expetativas, expressão funcional das mesmas e design) determinam o custo do ciclo de vida. As melhores soluções para a sustentabilidade (ambiental, económica e social) são também encontradas na fase de design/conceção. Ao longo do tempo têm sido desenvolvidas técnicas e metodologias para ajudar a conceção de que são exemplos: Gestão do Valor, QFD, FMEA, KANSEI, Teoria Axiomática (Suh, 1993; 2001). Nestas, o cliente não tinha que dar nada em troca para além da quantia monetária, embora sendo desejado o seu envolvimento no design. A era digital vem trazer alterações significativas. Do lado positivo, são exemplos o acesso a informação e a funcionalidades diretamente úteis aos clientes/consumidores/cidadãos. Do lado negativo, temos o uso de dados pessoais para fins de publicidade dirigida de bens e serviços, usando técnicas mais ou menos agressivas de marketing, por vezes tentando condicionar os comportamentos. Contudo, outro fenómeno ocorre frequentemente, talvez induzido por deficiente entendimento das relações desejadas entre fornecedores e clientes: as plataformas de serviços (ou melhor de autosserviços), são desenhadas, com frequência, para beneficiar o fornecedor, prejudicando o cliente (ex.: exigindo deste meios informáticos). Neste artigo, questionamos as práticas de conceção na era digital, incluindo princípios, valores, conceitos nefastos, e utilidade de reforçar as componentes éticas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-06-24T00:00:00Z 2023-01-09T15:02:51Z 2023-01-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/33299 http://hdl.handle.net/10174/33299 |
url |
http://hdl.handle.net/10174/33299 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Pires, A.R.; Saraiva, M. & Brito, E. (2022). Design de Novos Produtos e Serviços na Era Digital – Alguns limites éticos. In Livro de Atas do XII Encontro de Investigadores da Qualidade – Qualidade, Investigação e Desenvolvimento, António Ramos Pires, Margarida Saraiva & Helena Navas (Org.), RIQUAL - Rede de Investigadores da Qualidade, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa - Caparica (Portugal), 24 de junho de 2022, pp. 383-385. ISSN: 2183-1408 383-385 2183-1408 https://publicacoes.riqual.org/wp-content/uploads/2022/09/troia_xii_383_385.pdf nd msaraiva@uevora.pt nd Livro de Atas do XII Encontro de Investigadores da Qualidade – Qualidade, Investigação e Desenvolvimento 661 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
RIQUAL - Rede de Investigadores da Qualidade |
publisher.none.fl_str_mv |
RIQUAL - Rede de Investigadores da Qualidade |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136703047270400 |