As “novas operações de apoio à paz”: oportunidade e desafios para Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4909 |
Resumo: | Desde o início dos anos noventa, as Forças Armadas Portuguesas têm levado a cabo um contínuo processo de transformação para se adaptarem ao novo ambiente estratégico decorrente do fim da Guerra Fria, tendo sido o fim da conscrição um dos elementos mais importantes. Portugal seguiu os processos de transformação que tiveram como denominador comum a conversão de exércitos de defesa territorial em exércitos expedicionários. Desde essa data, Portugal tem vindo a ter uma relevante participação em operações de apoio à paz, com um efetivo a rondar os 30 mil militares em várias partes do mundo (Angola, Moçambique, os Balcãs, Timor Leste, Afeganistão, Líbano e República Centro Africana) sob a égide da ONU, da União Europeia (UE) e NATO, o que releva o seu papel como produtor de segurança. Ao mesmo tempo que o final da Guerra Fria orientava as forças militares para operações de baixa intensidade (intervenção limitada e operações de apoio à paz), o espetro da ameaça russa a leste tem impelido a NATO para a necessidade de garantir capacidades para operações de alta intensidade. As participações de forças portuguesas em exercícios na região do Báltico, no âmbito das medidas dissuasórias da NATO, evidenciam a preocupação em agilizar processos, em promover a interoperabilidade e em projetar forças |
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