A arquitetura industrial conserveira em Setúbal: de 1924 – 1994.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santinhos, Maria João Ferreira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/11235
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar o Património industrial de Setúbal, nomeadamente a indústria conserveira documentada no Registo Notarial, em atividade entre 1924 e 1994. Complementa o inventário elaborado por Ana Alcântara em A Indústria conserveira e a evolução urbana de Setúbal (1854-1914) e responde a um dos princípios enunciados em Cartas e Recomendações Internacionais, a inventariação como meio prioritário de Salvaguarda do Património Arquitetónico. O primeiro capítulo analisa o Património Industrial num panorama internacional. A partir de Cartas, documentos patrimoniais e reflexões de autores relevantes, compreende-se as razões de atribuição de valor e de salvaguarda, o valor da memória, a importância e o significado de património industrial, a forma como se deve proceder à sua salvaguarda. O quadro português, analisado no segundo capítulo, revela um movimento tardio na proteção do património industrial, iniciado no Estado Novo com a extinta Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Investiga-se o processo de salvaguarda e os critérios de classificação do património industrial. O terceiro capítulo é dedicado a Setúbal, sendo o mais importante deste trabalho. Apresenta um inventário da indústria conserveira de Setúbal, informação inédita, que tem por base um trabalho exaustivo de pesquisa de documentos em diversos arquivos de Setúbal: Analisam-se os registos do Cartório notarial, os processos de obras das fábricas e a proposta de alteração do Porto de Setúbal de 1933, contextualizando-os num enquadramento político-histórico. Todo este registo é complementado pelo arquivo fotográfico de Américo Ribeiro. O inventário que aqui se expõe surge da importância de preservar uma memória destes edifícios que, em muitos casos, se encontram num estado de irremediável finitude. A partir deste foi possível localizar a maior parte das fábricas e analisar a situação atual (edifício existente, demolido ou em ruínas), com base na observação direta. Esta análise regista-se na tabela e no levantamento fotográfico.
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A partir de Cartas, documentos patrimoniais e reflexões de autores relevantes, compreende-se as razões de atribuição de valor e de salvaguarda, o valor da memória, a importância e o significado de património industrial, a forma como se deve proceder à sua salvaguarda. O quadro português, analisado no segundo capítulo, revela um movimento tardio na proteção do património industrial, iniciado no Estado Novo com a extinta Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Investiga-se o processo de salvaguarda e os critérios de classificação do património industrial. O terceiro capítulo é dedicado a Setúbal, sendo o mais importante deste trabalho. Apresenta um inventário da indústria conserveira de Setúbal, informação inédita, que tem por base um trabalho exaustivo de pesquisa de documentos em diversos arquivos de Setúbal: Analisam-se os registos do Cartório notarial, os processos de obras das fábricas e a proposta de alteração do Porto de Setúbal de 1933, contextualizando-os num enquadramento político-histórico. Todo este registo é complementado pelo arquivo fotográfico de Américo Ribeiro. O inventário que aqui se expõe surge da importância de preservar uma memória destes edifícios que, em muitos casos, se encontram num estado de irremediável finitude. A partir deste foi possível localizar a maior parte das fábricas e analisar a situação atual (edifício existente, demolido ou em ruínas), com base na observação direta. Esta análise regista-se na tabela e no levantamento fotográfico.This study aims to analyze the industrial heritage of Setúbal, namely the canning industry, active between 1924 and 1994, and documented on Notarial Register. It complements the inventory elaborated by Ana Alcântara in A Indústria conserveira e a evolução urbana de Setúbal (1854- 1914) and responds to the principles set out in International Letters and Recommendations, with inventory as a priority means for the Protection of the Architectural Heritage. The first chapter analyzes the Industrial Heritage in the international arena. From letters, patrimonial documents and relevant authors’ reflections, it explains the reasons for assigning value and safeguard like the value of memory, the importance and significance of industrial heritage and how they should proceed to safeguard. The Portuguese reality, analyzed in the second chapter, reveals a late move in protecting the industrial heritage, started in the “Estado Novo” with the gone Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Investigates the process of safeguarding and the criteria of the industrial heritage classification. The third chapter is devoted to Setúbal, and it’s the most important. It presents an inventory of Setubal´s canning industry, unpublished information, which is based on a comprehensive working papers of research in several Setúbal files: It analyzes the notary’s records, the processes of construction in factories and the amendment of Port of Setubal of 1933, contextualizing them in a political and historical background. This whole record is complemented by photographic archive of Américo Ribeiro. The inventory here expose arises from the importance of preserving a memory of these buildings, that in many cases are in a state of irreversible ruin. From this, it was possible tolocate most of the plants and analyze the current situation (existing building, demolished or ruined), based on direct observation. This analysis is registered on table and photographic survey.2016-04-29T17:12:47Z2015-01-01T00:00:00Z20152015-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/11235TID:201145340porSantinhos, Maria João Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:00:53Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/11235Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:32:21.145514Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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