O Adido de Defesa na sua função diplomática e de apoio à política de Defesa Nacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Outros |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/38140 |
Resumo: | Historicamente, o Adido de Defesa (AD) tem assumido um papel relevante na Política de Defesa Nacional (PND), integrando o mais importante instrumento da política internacional do Estado, a diplomacia. Complementarmente, e porque as mudanças verificadas mundialmente nas últimas décadas nos sistemas político, diplomático e militar – e que originaram alterações na documentação estruturante da Defesa Nacional –, nem sempre foram refletidas no normativo enquadrador do AD, foi objetivo deste estudo propor contributos para otimizar o papel estratégico do AD na sua função diplomática e de apoio à PDN. Alicerçado num raciocínio indutivo, associado a uma estratégia qualitativa e a um desenho de pesquisa do tipo estudo de caso, analisaram-se as entrevistas conduzidas a 27 especialistas (nove decisores políticos e militares; 12 AD Nacionais, e seis AD Estrangeiros, todos acreditados e residentes em Lisboa). Desta investigação, concluiu-se que: o AD é um dos instrumentos principais da Ação Externa do Estado Português, devendo continuar a depender hierarquicamente do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas nas ações de representação, mas funcionalmente da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional; é necessário rever o seu dispositivo, e os processos de seleção e formação, incluindo a diplomacia económica; o atual posto poderá alterar-se, em casos excecionais. |
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O Adido de Defesa na sua função diplomática e de apoio à política de Defesa NacionalAdido de DefesaAção ExternaDiplomaciaEstratégiaPolítica de DefesaPolítica ExternaDefence AttachéDefence PolicyDiplomacyExternal ActionForeign PolicyHistoricamente, o Adido de Defesa (AD) tem assumido um papel relevante na Política de Defesa Nacional (PND), integrando o mais importante instrumento da política internacional do Estado, a diplomacia. Complementarmente, e porque as mudanças verificadas mundialmente nas últimas décadas nos sistemas político, diplomático e militar – e que originaram alterações na documentação estruturante da Defesa Nacional –, nem sempre foram refletidas no normativo enquadrador do AD, foi objetivo deste estudo propor contributos para otimizar o papel estratégico do AD na sua função diplomática e de apoio à PDN. Alicerçado num raciocínio indutivo, associado a uma estratégia qualitativa e a um desenho de pesquisa do tipo estudo de caso, analisaram-se as entrevistas conduzidas a 27 especialistas (nove decisores políticos e militares; 12 AD Nacionais, e seis AD Estrangeiros, todos acreditados e residentes em Lisboa). Desta investigação, concluiu-se que: o AD é um dos instrumentos principais da Ação Externa do Estado Português, devendo continuar a depender hierarquicamente do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas nas ações de representação, mas funcionalmente da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional; é necessário rever o seu dispositivo, e os processos de seleção e formação, incluindo a diplomacia económica; o atual posto poderá alterar-se, em casos excecionais.Historically, the Defence Attaché (DA) has a relevant role in the National Defence Policy (NDP), integrating the most important instrument of foreign policy of the State, diplomacy. As the global changes in last decades in political, diplomatic and military systems - that caused changes in structuring documentation of National Defence - have not always been reflected in the DA’s normative framework, the objective of this study is to propose contributions to optimize the strategic role of DA in its diplomatic and NDP support function. Grounded in inductive reasoning, combined with a qualitative strategy and a research design of a case study, we analysed the interviews conducted to 27 experts (nine political and military decision-makers; 12 National DA and six Foreign DA, all accredited and resident in Lisbon). From this investigation, it was concluded that: the DA is one of the main instruments of External Action of the Portuguese State and should continue to depend hierarchically on the Chief of the General Staff of the Armed Forces in the representation actions, but functionally from the Directorate-General of National Defence Policy; it is necessary to review its network, selection and training processes, including economic diplomacy; the current rank may change, in exceptional cases.IUMRepositório ComumPereira, David Augusto de Almeida2021-11-30T14:53:09Z20212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/38140porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-04-29T11:21:30Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/38140Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-04-29T11:21:30Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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