Segurança interna : Vulnerabilidade ao stress e burnout na Policia de Segurança Pública

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, João Manuel Simões
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/32258
Resumo: As idiossincrasias da atividade e da cultura organizacional das forças policiais continuam a ser assinaladas como subjacentes a alterações no funcionamento operativo destes profissionais. Com efeito, a variabilidade do ambiente onde operam - invariavelmente expostos a riscos e ao escrutínio da atuação - são fatores no reconhecimento do exercício da atividade policial como uma das profissões que mais desencadeiam stress e, concomitantemente, agudizam a elevação do risco de burnout. Atentos a esta conjuntura, a presente dissertação tem como objetivo refletir sobre a vulnerabilidade ao stress e as dimensões da síndrome de burnout em elementos da Polícia de Segurança Pública [PSP], analisar as associações entre si, bem como as suas variações em função do género. A recolha dos dados foi realizada em contexto grupal, aquando das avaliações periódicas efetivadas pela Divisão de Psicologia da Polícia de Segurança Pública, tendo-se procedido à aplicação de um questionário sociodemográfico, do Maslach Burnout Inventory - MBI e do Questionário de Vulnerabilidade ao Stress - 23 QVS. A amostra foi selecionada por conveniência, tendo participado no estudo 754 agentes da PSP, cuja faixa etária está compreendida entre os 21 e os 60 anos de idade (M=44.6 e DP=7.93). Verificaram-se diferenças entre géneros no burnout, mas não na vulnerabilidade ao stress e foi possível observar a existência de associações significativas entre as dimensões do burnout e entre o burnout e a vulnerabilidade ao stress, sendo estes resultados discutidos de acordo com a literatura.
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