Violência no namoro, adaptabilidade e coesão familiar em estudantes do ensino superior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nelas, Paula
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Chaves, Claudia, Coutinho, Emilia, Cruz, Carla, Amaral, Odete
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/4205
Resumo: Enquadramento: A violência no namoro é um problema grave, pela prevalência e consequências ao nível da saúde física e mental. Objetivos: Analisar que variáveis sociodemográficas e académicas interferem nos comportamentos de violência no namoro dos estudantes do ensino superior e determinar o modo como a adaptabilidade e coesão familiar interferem nas práticas e comportamentos de violência no namoro. Participantes: A amostra é constituída por 820 estudantes do ensino superior (idade média 20.48 anos, Dp=2.51). Método: É um estudo quantitativo, descrito-correlacional e transversal. O protocolo de investigação é um questionário. Permitiu caracterizar a amostra socio demograficamente, ao nível das Práticas e Comportamentos de Violência no Namoro com a Escala de Dixe, Rodrigues, Freire et al., 2010 e a Adaptabilidade e Coesão Familiar com a Escala de Tribuna, 2000. Resultados: É uma amostra maioritariamente feminina (69.4%), predominam os estudantes solteiros (57.2%), 46.2% frequentam um curso na área da tecnologia e 52.5% frequenta um curso na área da saúde. O sexo, o estado civil e o curso interferem nos comportamentos de violência no namoro. São os estudantes do sexo masculino, do curso na área da tecnologia e a frequentar o 1º ano que manifestam mais comportamentos de violência no namoro, sobretudo a violência stalking e a violência psicológica. A adaptabilidade e a coesão familiar não se mostraram significativas na violência física e sexual, stalking e violência psicológica. Conclusão: Face aos resultados propomos a implementação de programas (debates e fóruns) contra a violência no namoro, nas escolas, focalizados na prevenção primária.
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