Eco-eficiência dos materiais de construção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/10724 |
Resumo: | A indústria da construção constitui um dos maiores e mais activos sectores em toda a Europa, representando 28,1% e 7,5% do emprego, respectivamente na indústria e em toda a economia europeia. Com uma facturação anual de 750 milhões de euros, este sector representa 25% de toda a produção industrial europeia, sendo o maior exportador mundial com 52% do mercado. Em termos ambientais, esta indústria é no entanto responsável por 30% das emissões de carbono. Além disso, a indústria da construção a nível mundial consome mais matérias-primas (aproximadamente 3.000 Mt/ano, quase 50% em massa) que qualquer outra actividade económica. O aumento da população mundial e as necessidades implícitas em termos de construção de edifícios e outras infra-estruturas, agravará ainda mais o consumo de matérias-primas não renováveis, bem assim como a produção de resíduos. No âmbito de uma construção mais sustentável a União Europeia estabeleceu recentemente como objectivos de médio prazo, a redução de 50% dos consumos de energia, a redução 30% das matérias-primas e a redução de 40% dos resíduos. A sustentabilidade da indústria da construção em geral e a eco-eficiência dos materiais de construção em particular assumem desta forma, um papel primordial cujo estudo importa aprofundar e divulgar [1]. Materiais ligantes com baixas emissões de carbono, materiais mais duráveis, que permitam o reaproveitamento de resíduos, materiais recicláveis ou obtidos a partir de fontes renováveis, materiais com baixa energia ou não tóxicos e que não contaminem o ar no interior das habitações, constituem exemplos daquilo que podem ser as diversas variantes que enquadram a eco-eficiência dos materiais de construção. |
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A indústria da construção constitui um dos maiores e mais activos sectores em toda a Europa, representando 28,1% e 7,5% do emprego, respectivamente na indústria e em toda a economia europeia. Com uma facturação anual de 750 milhões de euros, este sector representa 25% de toda a produção industrial europeia, sendo o maior exportador mundial com 52% do mercado. Em termos ambientais, esta indústria é no entanto responsável por 30% das emissões de carbono. Além disso, a indústria da construção a nível mundial consome mais matérias-primas (aproximadamente 3.000 Mt/ano, quase 50% em massa) que qualquer outra actividade económica. O aumento da população mundial e as necessidades implícitas em termos de construção de edifícios e outras infra-estruturas, agravará ainda mais o consumo de matérias-primas não renováveis, bem assim como a produção de resíduos. No âmbito de uma construção mais sustentável a União Europeia estabeleceu recentemente como objectivos de médio prazo, a redução de 50% dos consumos de energia, a redução 30% das matérias-primas e a redução de 40% dos resíduos. A sustentabilidade da indústria da construção em geral e a eco-eficiência dos materiais de construção em particular assumem desta forma, um papel primordial cujo estudo importa aprofundar e divulgar [1]. Materiais ligantes com baixas emissões de carbono, materiais mais duráveis, que permitam o reaproveitamento de resíduos, materiais recicláveis ou obtidos a partir de fontes renováveis, materiais com baixa energia ou não tóxicos e que não contaminem o ar no interior das habitações, constituem exemplos daquilo que podem ser as diversas variantes que enquadram a eco-eficiência dos materiais de construção. |
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