O uso da oximetria de pulso no diagnóstico pulpar em dentes hígidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Ana Inês Teixeira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/4384
Resumo: Introdução: Na endodontia, uma diagnóstico preciso é um fundamental para um plano de tratamento correto. Os testes de sensibilidade são testes subjetivos que dependem da perceção do paciente para um diagnóstico. A oximetria de pulso torna – se assim, um método objetivo de diagnóstico da vitalidade da polpa dentária. Objetivos: Comparar e verificar a veracidade do teste de oximetria de pulso em relação ao teste elétrico e definir intervalos de valores que possam vir a ser utilizados, de modo, a identificar o estado da polpa dentária. Materiais e métodos: Foram avaliados 163 dentes de 28 indivíduos, 24 (75.0%) do sexo feminino e 8 (25.0%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 22 e os 60 anos, média de 24.5 anos Resultados/ Discussão: O teste elétrico obteve um valor mediano de 4.0, com diferenças estatisticamente significativas entre os tipos de dentes avaliados. O dente cuja mediana do teste elétrico foi mais elevada foi o dente 15. Por isso, o teste elétrico parece ter uma escala de valores diferentes para cada grupo de dentes testado. Por outro lado, a mediana da saturação de O2 avaliada no dente foi de 88%, com mínimo 15% e máximo de 98%, com diferenças estatisticamente significativas entre os tipos de dente avaliados. O dente cuja saturação mediana de O2 foi mais baixa foi o dente 23, ao passo que o dente 24 obteve a saturação mediana de O2 mais elevada. Portanto, parece haver uma relação entre a anatomia do dente e a percentagem da saturação de O2 medido, uma vez que, o canino apresenta uma morfologia diferente dos 1º e 2º pré – molares superiores. Conclusão: Concluiu – se que, para o diagnóstico, os valores de batimentos cardíacos nos dentes eram mais fiáveis que os valores de saturação de oxigénio no dentes e que não havia uma correlação entre os dois testes tanto em dentes necrosados como em dentes vitais.
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