Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7285 |
Resumo: | Para demonstrarmos o padrão de comportamento nas ações ofensivas das equipas de Rugby que mais se destacaram nos Torneios das Quatro Nações 2013 (Nova Zelândia- NZ, África do Sul- AS e Austrália- AUS) e das Seis Nações 2014 (Irlanda- IRL, Inglaterra- ING e País de Gales- GL), desenvolvemos um estudo descritivo, onde analisámos através da observação de imagens gravadas em suporte digital (DVD), de 4 jogos de cada equipa. A amostra do presente estudo foi constituída por todas as sequências ofensivas registadas (n=1633) a partir de vinte e quatro jogos de ambos os Torneios (4 jogos por equipa), envolvendo em ambos os casos apenas as equipas classificadas nos três primeiros lugares de cada competição (NZ, n=273; AS, n=286; AUS, n=270; IRL, n=257; ING, n=277 e GL, n=270). Para a realização da análise foram contemplados os movimentos atacantes que nasceram de Alinhamento (ALNH); Formação Ordenada (FO); Penalidade (PP); Pontapé Livre; Pontapé de Inicio e Reinicio; Pontapé de 22 metros; Turnover de Alinhamento, Formação Ordenada, Ruck, Maul; Erros Feitos de Jogo à Mão; e Receção de Pontapé, de Pontapé Inicio e de Pontapé de 22 metros. Para verificarmos se dentro de cada equipa havia diferenças, tendo em consideração o local no terreno onde decorria o início da ação e a distinguir as semelhanças e diferenças entre as equipas, segundo as categorias patentes nesta análise, utilizámos o teste Chi-Squared. No Torneio das Quatro Nações, a NZ e a AS foram as equipas que aproveitaram melhor os diferentes momentos do jogo para marcar pontos, enquanto a AUS marcou mais através de PP. Perante as diferentes opções das equipas do Torneio das Quatro Nações nos seus ALNH, ambas conseguem resultados idênticos na pontuação obtida e na manutenção da posse de bola e conquista de terreno. No final das sequências que tiveram início numa FO, estas equipas não costumam conseguir manter a posse de bola. A NZ optou sempre por chutar a bola para o ALNH ou aos postes, quando dispôs de PP, embora tenha sido a AUS a equipa que mais pontos obteve com os postes. A NZ foi a equipa que conseguiu mais Turnovers de ALNH e de Ruck, aproveitando bastante para marcar nesta última ocasião. Referente ao Torneio das Seis Nações, todas as equipas analisadas pontuaram por intermédio de pontapé aos postes, no entanto, a IRL e o GL aproveitaram mais o ALNH e o contra ataque depois da receção de bola após o pontapé do adversário, mas para a ING a FO, foi importante para obter pontos. A IRL foi a equipa que perdeu menos bolas no ALNH. A IRL e o GL realizaram mais o Maul depois de ganhar o ALNH. O Turnover de Ruck não permitiu pontos a nenhuma das equipas. Concluindo, as equipas vencedoras (NZ e IRL) de um modo geral apresentaram um jogo consistente e com maior frequência idêntica nos diferentes parâmetros estudados. |
id |
RCAP_b4c28ed9c99f055b302415a3deba6788 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utad.pt:10348/7285 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis NaçõesRâguebiAnálise do jogoPadrões de jogoPara demonstrarmos o padrão de comportamento nas ações ofensivas das equipas de Rugby que mais se destacaram nos Torneios das Quatro Nações 2013 (Nova Zelândia- NZ, África do Sul- AS e Austrália- AUS) e das Seis Nações 2014 (Irlanda- IRL, Inglaterra- ING e País de Gales- GL), desenvolvemos um estudo descritivo, onde analisámos através da observação de imagens gravadas em suporte digital (DVD), de 4 jogos de cada equipa. A amostra do presente estudo foi constituída por todas as sequências ofensivas registadas (n=1633) a partir de vinte e quatro jogos de ambos os Torneios (4 jogos por equipa), envolvendo em ambos os casos apenas as equipas classificadas nos três primeiros lugares de cada competição (NZ, n=273; AS, n=286; AUS, n=270; IRL, n=257; ING, n=277 e GL, n=270). Para a realização da análise foram contemplados os movimentos atacantes que nasceram de Alinhamento (ALNH); Formação Ordenada (FO); Penalidade (PP); Pontapé Livre; Pontapé de Inicio e Reinicio; Pontapé de 22 metros; Turnover de Alinhamento, Formação Ordenada, Ruck, Maul; Erros Feitos de Jogo à Mão; e Receção de Pontapé, de Pontapé Inicio e de Pontapé de 22 metros. Para verificarmos se dentro de cada equipa havia diferenças, tendo em consideração o local no terreno onde decorria o início da ação e a distinguir as semelhanças e diferenças entre as equipas, segundo as categorias patentes nesta análise, utilizámos o teste Chi-Squared. No Torneio das Quatro Nações, a NZ e a AS foram as equipas que aproveitaram melhor os diferentes momentos do jogo para marcar pontos, enquanto a AUS marcou mais através de PP. Perante as diferentes opções das equipas do Torneio das Quatro Nações nos seus ALNH, ambas conseguem resultados idênticos na pontuação obtida e na manutenção da posse de bola e conquista de terreno. No final das sequências que tiveram início numa FO, estas equipas não costumam conseguir manter a posse de bola. A NZ optou sempre por chutar a bola para o ALNH ou aos postes, quando dispôs de PP, embora tenha sido a AUS a equipa que mais pontos obteve com os postes. A NZ foi a equipa que conseguiu mais Turnovers de ALNH e de Ruck, aproveitando bastante para marcar nesta última ocasião. Referente ao Torneio das Seis Nações, todas as equipas analisadas pontuaram por intermédio de pontapé aos postes, no entanto, a IRL e o GL aproveitaram mais o ALNH e o contra ataque depois da receção de bola após o pontapé do adversário, mas para a ING a FO, foi importante para obter pontos. A IRL foi a equipa que perdeu menos bolas no ALNH. A IRL e o GL realizaram mais o Maul depois de ganhar o ALNH. O Turnover de Ruck não permitiu pontos a nenhuma das equipas. Concluindo, as equipas vencedoras (NZ e IRL) de um modo geral apresentaram um jogo consistente e com maior frequência idêntica nos diferentes parâmetros estudados.To demonstrate the behaviour of the offensive patterns concerning the Rugby Teams which were in evidence in the Four Nations Tournment, 2013 (New Zealand- NZ, South Africa- AS and Australia- AUS) and the Six Nations Tournment, 2014 (Ireland- IRL, England- ING and Wales- GL), we develop a descriptive study, where we analysed through the observation of images recorded in digital support (DVD) of 4 games of each team. Therefore the sample of this study was be represented by all the offensive movements from all the twenty four games of both Tournments (4 games by each team) involving in both cases only the 3 teams classified in the first three places of each competition (NZ, n=273; AS, n=286; AUS, n=270; IRL, n=257; ING, n=277 e GL, n=270). In order to fulfill this analyse the attacking movements were studied as they came from Lineouts (ALNH); Scrums (FO); Penalties (PP); Free kicks; Kick Off; Twenty Two Kick off; Turnovers in Lineouts, Scrums, Ruck, Maul; Errors Made; and catch the ball from the game, kick Off and Twenty Two kick off. To verify if there were differences within each team, taking into account the location on the ground where the action was taking place and to distinguish the similarities and differences between the teams, according to the categories shown in this analysis, we used the Chi-Squared test. In the Four Nations Tournament, NZ and AS were the teams that took better advantage of the different moments of the game to score points, while AUS was scoring more through PP. Given the different options of the Four Nations Tournament teams in their ALNH, both achieve identical results in the score obtained and the maintenance of possession of the ball and conquest territory. At the end of the sequences that started in FO, these teams usually can not maintain possession of the ball. NZ have always chosen to kick the ball into the ALNH or the Posts when they had penalties, although AUS was the team that scored the most points. NZ were the team that managed more Turnovers of ALNH and Ruck, taking full advantage to score on this last occasion. Regarding the Six Nations Tournament, all teams analysed scored by kicking the Posts, however, IRL and GL took advantage of ALNH and counter attack after receiving a ball the opponent kicking; but to England the FO was important to obtain points. IRL were the team that lost fewer balls in the ALNH. IRL and GL performed the Maul further after winning the ALNH. Turnover in Ruck did not score points to any team. In conclusion, the winning teams (NZ and IRL) generally presented a consistent and more frequently identical game in the different parameters studied.2017-02-15T11:15:47Z2017-02-15T00:00:00Z2017-02-15doctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/7285TID:101550588porMalta, João Baptista da Veigainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-12-01T02:06:02Zoai:repositorio.utad.pt:10348/7285Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-12-01T02:06:02Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações |
title |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações |
spellingShingle |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações Malta, João Baptista da Veiga Râguebi Análise do jogo Padrões de jogo |
title_short |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações |
title_full |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações |
title_fullStr |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações |
title_full_unstemmed |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações |
title_sort |
Observação e análise do jogo de Rugby Union: o modelo tático ofensivo das equipas melhor classificadas dos Torneios das Quatro Nações e Seis Nações |
author |
Malta, João Baptista da Veiga |
author_facet |
Malta, João Baptista da Veiga |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Malta, João Baptista da Veiga |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Râguebi Análise do jogo Padrões de jogo |
topic |
Râguebi Análise do jogo Padrões de jogo |
description |
Para demonstrarmos o padrão de comportamento nas ações ofensivas das equipas de Rugby que mais se destacaram nos Torneios das Quatro Nações 2013 (Nova Zelândia- NZ, África do Sul- AS e Austrália- AUS) e das Seis Nações 2014 (Irlanda- IRL, Inglaterra- ING e País de Gales- GL), desenvolvemos um estudo descritivo, onde analisámos através da observação de imagens gravadas em suporte digital (DVD), de 4 jogos de cada equipa. A amostra do presente estudo foi constituída por todas as sequências ofensivas registadas (n=1633) a partir de vinte e quatro jogos de ambos os Torneios (4 jogos por equipa), envolvendo em ambos os casos apenas as equipas classificadas nos três primeiros lugares de cada competição (NZ, n=273; AS, n=286; AUS, n=270; IRL, n=257; ING, n=277 e GL, n=270). Para a realização da análise foram contemplados os movimentos atacantes que nasceram de Alinhamento (ALNH); Formação Ordenada (FO); Penalidade (PP); Pontapé Livre; Pontapé de Inicio e Reinicio; Pontapé de 22 metros; Turnover de Alinhamento, Formação Ordenada, Ruck, Maul; Erros Feitos de Jogo à Mão; e Receção de Pontapé, de Pontapé Inicio e de Pontapé de 22 metros. Para verificarmos se dentro de cada equipa havia diferenças, tendo em consideração o local no terreno onde decorria o início da ação e a distinguir as semelhanças e diferenças entre as equipas, segundo as categorias patentes nesta análise, utilizámos o teste Chi-Squared. No Torneio das Quatro Nações, a NZ e a AS foram as equipas que aproveitaram melhor os diferentes momentos do jogo para marcar pontos, enquanto a AUS marcou mais através de PP. Perante as diferentes opções das equipas do Torneio das Quatro Nações nos seus ALNH, ambas conseguem resultados idênticos na pontuação obtida e na manutenção da posse de bola e conquista de terreno. No final das sequências que tiveram início numa FO, estas equipas não costumam conseguir manter a posse de bola. A NZ optou sempre por chutar a bola para o ALNH ou aos postes, quando dispôs de PP, embora tenha sido a AUS a equipa que mais pontos obteve com os postes. A NZ foi a equipa que conseguiu mais Turnovers de ALNH e de Ruck, aproveitando bastante para marcar nesta última ocasião. Referente ao Torneio das Seis Nações, todas as equipas analisadas pontuaram por intermédio de pontapé aos postes, no entanto, a IRL e o GL aproveitaram mais o ALNH e o contra ataque depois da receção de bola após o pontapé do adversário, mas para a ING a FO, foi importante para obter pontos. A IRL foi a equipa que perdeu menos bolas no ALNH. A IRL e o GL realizaram mais o Maul depois de ganhar o ALNH. O Turnover de Ruck não permitiu pontos a nenhuma das equipas. Concluindo, as equipas vencedoras (NZ e IRL) de um modo geral apresentaram um jogo consistente e com maior frequência idêntica nos diferentes parâmetros estudados. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-02-15T11:15:47Z 2017-02-15T00:00:00Z 2017-02-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
doctoral thesis |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10348/7285 TID:101550588 |
url |
http://hdl.handle.net/10348/7285 |
identifier_str_mv |
TID:101550588 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
mluisa.alvim@gmail.com |
_version_ |
1817543069540548608 |