Como gostariam os médicos de receber a comunicação de um mau prognóstico no caso de doença grave pessoal?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jardim, Joana Isabel Gama
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/46850
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2020
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spelling Como gostariam os médicos de receber a comunicação de um mau prognóstico no caso de doença grave pessoal?ComunicaçãoPrognósticoPreferências do doenteMédicosCuidados paliativosBioéticaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2020Introdução: Inevitavelmente, qualquer médico terá que fazer, ao longo do seu percurso profissional, uma comunicação de más notícias (CMN). 1–5 A CMN está pouco investigada tendo como sujeito de estudo, o médico. Objetivos: Determinar como é que os Médicos em Portugal gostariam de receber uma CMN em caso de doença pessoal grave e verificar se existe alguma semelhança entre a forma como o pessoal médico gostaria de receber a CMN e o modo como os doentes referiram tê-la recebido. Tipo de Estudo: Qualitativo, voluntário, anónimo e aleatório Participantes: médicos licenciados a exercer clínica em Portugal Intervenção: resposta a questionário online composto por 11 perguntas sobre a CMN. Resultados: Participaram 220 médicos. A maioria concordava totalmente que lhes perguntassem o quanto queria saber, preferiam receber a CMN sozinhos, logo na consulta do diagnóstico e de forma completa. A maioria concordava que explorassem o que estavam a sentir e que o lugar fosse selecionado previamente à CMN. Gostariam também de saber tudo sobre a doença e de estar totalmente envolvidos na decisão terapêutica. No entanto, só concordavam em parte em ter pessoas externas envolvidas na decisão terapêutica. Concordavam totalmente que toda a informação fosse resumida, antes da CMN terminar. Conclusões: As preferências dos médicos, por vezes, variaram das preferências dos doentes, principalmente relativamente à forma como preferiam que fosse feita a CMN. No entanto, tanto os doentes como os médicos mostraram valorizar a CMN e concordavam que esta deveria ocorrer o mais cedo possível. Relativamente ao resumo no fim da consulta, nem sempre as ações dos médicos refletiram a opinião deles, apesar de médicos e doentes terem opiniões semelhantes.Introduction: Inevitably, during their practise, every doctor will have to communicate a bad prognosis. 1–5 The Communication of bad Prognostic (CBP) is rarely studied using doctors as the subject. Objectives: To determine how would, the doctors in Portugal, like to receive a CBP if they were diagnosed with a serious personal illness and to verify if there is any resemblance with the way doctors said they would like to receive it and how patients said they have received it. Design: Qualitative, voluntary, anonymous and random. Participants: doctors licensed to practice medicine in Portugal. Intervention: response to an online survey with 11 questions about CBP. Results: Participated in the survey 220 doctors. Most participants totally agreed with being asked how much they would like to know, would like to receive the bad prognosis alone, as soon as it was diagnosed and completely. Most agreed with having their emotions addressed and that the place should be selected prior to the communication. They would also like to know everything about the disease and would like to be totally involved with defining the therapeutic strategy. However, somewhat agreed with having other people involved in the therapeutic decisions. Most totally agreed that all information should be summed-up before the end of the appointment. Conclusions: Doctors’ preferences regarding CBP, sometimes varied from patients’ preferences, especially regarding the way how the communication should be done. However, doctors and patients valued the communication of bad prognosis and agreed that it should be done as soon as possible. Regarding the end of the appointment, sometimes the action of doctors didn’t reflect their expressed preferences, even though both doctors and patients had similar opinions.Barbosa, AntónioRepositório da Universidade de LisboaJardim, Joana Isabel Gama2022-06-19T00:30:27Z2020-06-192020-06-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/46850TID:202621278porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:49:24Zoai:repositorio.ul.pt:10451/46850Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:58:56.910471Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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