A política europeia de vizinhança constitui-se como um instrumento de garantia securitária regional?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/22370 |
Resumo: | A presente investigação teve como objetivo avaliar a dimensão securitária da Política Europeia de Vizinhança (PEV), uma estratégia de política externa, concebida pela União Europeia, em 2003, direcionada para 16 Estados vizinhos, em virtude da alteração das suas fronteiras, após o alargamento a 10 novos países, em 2004. Através da aplicação prática dos conceitos de “comunidade de segurança”, “security provider” e “europeização”, e da análise dos planos e documentos estratégicos definidos para cada parceiro, no âmbito da PEV, a investigação argumenta que, embora aquela política seja relevante para a construção de processos que podem levar à criação de comunidades de segurança com a UE, a incapacidade dos seus mecanismos para responderem a crises e conflitos regionais, não fazem dela um instrumento eficiente na garantia de segurança e estabilidade na vizinhança da organização. Por outro lado, o trabalho também defende que a aferição da resposta da UE a crises na região, através da PEV, é mais significativa do que o grau de integração dos seus parceiros ou da avaliação de atração União, para definir ou não definir a política como promotora de estabilidade e segurança. Por fim, a investigação argumenta que a incapacidade da PEV em matéria de gestão de crises também se deve à falta de instrumentos para lidar com a interferência de atores com interesses antagónicos aos da UE na região. |
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A política europeia de vizinhança constitui-se como um instrumento de garantia securitária regional?Comunidade de SegurançaEuropeizaçãoPolítica Europeia de VizinhançaUnião EuropeiaEuropean Neighbourhood PolicySecurity CommunityEuropeanizationEuropean UnionDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências PolíticasA presente investigação teve como objetivo avaliar a dimensão securitária da Política Europeia de Vizinhança (PEV), uma estratégia de política externa, concebida pela União Europeia, em 2003, direcionada para 16 Estados vizinhos, em virtude da alteração das suas fronteiras, após o alargamento a 10 novos países, em 2004. Através da aplicação prática dos conceitos de “comunidade de segurança”, “security provider” e “europeização”, e da análise dos planos e documentos estratégicos definidos para cada parceiro, no âmbito da PEV, a investigação argumenta que, embora aquela política seja relevante para a construção de processos que podem levar à criação de comunidades de segurança com a UE, a incapacidade dos seus mecanismos para responderem a crises e conflitos regionais, não fazem dela um instrumento eficiente na garantia de segurança e estabilidade na vizinhança da organização. Por outro lado, o trabalho também defende que a aferição da resposta da UE a crises na região, através da PEV, é mais significativa do que o grau de integração dos seus parceiros ou da avaliação de atração União, para definir ou não definir a política como promotora de estabilidade e segurança. Por fim, a investigação argumenta que a incapacidade da PEV em matéria de gestão de crises também se deve à falta de instrumentos para lidar com a interferência de atores com interesses antagónicos aos da UE na região.For this essay we have set the goal of evaluate the security dimension of the European Neighbourhood Policy (ENP), a European Union’s foreign policy strategy, created in 2003, aimed for 16 neighbourhood States, following the modification of its borders after the enlargement to 10 new countries in 2004. Through the practical implementation of the concepts of “community security”, “community provider” and “europeanization”, and the analysis of the strategic documents, defined for each ENP partner, the essay claims that, although this policy is relevant for community-building processes with the EU, the failure of its mechanisms in responding to regional crises, does not turn it into an efficient device to guarantee EU’s neighbourhood security and stabilityPinto, Ana SantosRUNLima, António Maria Colaço Alegre Saraiva2017-08-01T16:03:47Z2017-07-052017-10-302017-07-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/22370TID:201712385porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-22T17:26:57Zoai:run.unl.pt:10362/22370Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-22T17:26:57Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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